XXI ALAM
Resumo:956-1


Poster (Painel)
956-1EFEITOS DA AFLATOXINA B1 NA PRODUÇÃO DE ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO EM LINFÓCITOS DE FRANGOS (Gallus gallus domesticus)
Autores:Carine Eloise Prestes Zimmermann (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Aline Ludwig (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Karine Bizzi Schlemmer (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Cláudia Lautert (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Alencar Kolinski Machado (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Francine Carla Cadoná (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Francielli Pantella Kunz de Jesus (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Gabrielle Black (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Maiara Ben Pilotto (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Ivana Beatrice Mânica da Cruz (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Daniela Bitencourt Rosa Leal (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria) ; Janio Morais Santurio (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)

Resumo

Introdução: O impacto das micotoxinas no sistema imune de animais expostos à contaminação natural de toxinas pode predispor os animais a doenças infecciosas, que podem resultar em perdas econômicas. A aflatoxina B1 (AFB1) é uma micotoxina produzida por fungos do gênero Aspergillus e com elevada toxicidade, representando ameaça à saúde do homem e dos animais. A citotoxicidade causada pelas micotoxinas não está totalmente esclarecida. No entanto, um possível mecanismo pode ser a indução de estresse oxidativo. Este ocorre quando a geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) sobrecarrega as defesas antioxidantes naturais das células, e produzem radicais livres. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade celular de diferentes concentrações de AFB1 e as espécies reativas de oxigênio produzidas elas no meio celular, em linfócitos de frangos (Gallus gallus domesticus). Materiais e métodos: Os linfócitos foram obtidos a partir de sangue periférico de frangos. A suspensão de células foi cultivada em placa de 96 micropoços, na quantidade de 0,7 X 105 células/ml em meio RPMI 1640, suplementado a 10% de soro fetal bovino e atmosfera de 5% de CO2 a 39ºC. As células foram mantidas em cultura com diferentes concentrações da AFB1 (0.1, 1, 10 e 20 µg/ml). A viabilidade celular foi analisada através do ensaio colorimétrico – MTT (3-[4,5-dimethylthiazol-2-yl]-2,5-diphenyl tetrazolium bromide) em 24, 48 e 72 horas. A taxa de oxidação foi mensurada pelo método fluorimétrico de diclorofluoresceína diacetato (DCFH-DCF) nos mesmos tempos. Discussão dos resultados: O estudo in vitro mostrou que em 24h ocorreu um aumento (p<0.001) dose-dependente da oxidação da DCFH-DCF, tendo a maior produção de EROs, na maior dose (20 µg/ml). No tempo de 48 e 72h a taxa de produção de EROs apresentou curva em “U”, sendo que as menores doses (0.1 e 1 µg/ml) apresentaram maior oxidação. Conclusão: Este estudo demonstrou que durante a exposição aguda (24h) das células a AFB1, ocorre um aumento da produção de EROs e nos demais tempos a produção destas espécies tende a estabilizar. Portanto, a AFB1 influencia a produção de EROs em linfócitos de frango e o padrão de influência é dependente do tempo de exposição.


Palavras-chave:  Linfócitos de frango (Gallus gallus dome, aflatoxina B1, diclorofluoresceína diacetato (DCFH-DCF