XXI ALAM
Resumo:941-2


Poster (Painel)
941-2Avaliação inibitória in vitro de cimentos de ionômero de vidro indicados para ART associados com não com digluconato de clorexidina.
Autores:Fabiana Paganotti Roque (UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas) ; Glaucia Schuindt Teixeira (UFF - Universidade Federal Fluminense) ; Luciana Rodrigues Perrone (UFF - Universidade Federal Fluminense) ; Angela Scarparo Caldo-teixeira (UFF - Universidade Federal Fluminense) ; Cristiane Duque (UNESP - Universidade Estadual Paulista)

Resumo

Para eliminar a microbiota remanescente em procedimentos de remoção parcial de cárie, como o tratamento restaurador atraumático - TRA, estão sendo incorporados antimicrobianos, como a clorexidina, aos cimentos de ionômero de vidro (CIV).Os CIV têm sido utilizados na odontologia restauradora e preventiva durante muitos anos devido ao seu potencial anticariogênico, ao pH alcalino e à liberação de íons como o fluoreto, proporcionando a remineralização dental. Outra vantagem dos CIV é a capacidade de se aderir aos dentes, dificultando a colonização nas restaurações por microrganismos cariogênicos, os quais tem seu metabolismo diminuído pelo fluoreto que é continuamente liberado por esse material.Os objetivos desse estudo foram avaliar in vitro a ação inibitória de cimentos de ionômero de vidro convencionais (CIV) associados ou não a clorexidina (CX) sobre Streptococcus mutans, Candida albicans e Lactobacillus acidophilus, utilizando o teste de difusão em ágar. Poços com 4mm de diâmetro (n=10) foram confeccionados sobre BHI ágar contendo 300 µ L do inóculo microbiano e os cimentos Ketac Molar (KM), Vidrion R (VR) e Vitromolar (VM) - com ou sem CX - foram inseridos até o seu completo preenchimento. As placas foram incubadas por 48h e os halos de inibição mensurados. Para análise estatística foram utilizados os testes de Kruskal-Wallis e de comparação múltipla. Os resultados mostraram que os três CIVs não apresentaram atividade contra os microrganismos testados. Entretanto, quando incorporada CX 1.25%, em todos os CIVC foram verificados halos de inibição contra S. mutans e L. acidophilus, sendo observada a seguinte ordem de atividade antibacteriana: KM > VR> VM. Somente KM teve ação contra C. albicans quando associado a 2.5% de CX. Conclui-se que a associação de CX ao CIVC foi efetiva in vitro contra os microrganismos cariogênicos testados.


Palavras-chave:  Antimicrobianos, Streptococcus mutans, Candida albicans, Lactobacillus acidophlus, ionômeros de vidro