XXI ALAM
Resumo:922-1


Poster (Painel)
922-1Avaliação da transferência passiva de anticorpos Anti-Streptococcus equi por ELISA Evaluation of passive transfer of anti-Streptococcus equi antibodies by ELISA.
Autores:Matheus Costa da Rosa (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Lívia Eslabão (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Leandro Ribas (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Renan Piraine (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Itauá Araujo (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Alceu Santos Junior (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Patrícia Oliveira (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Luana Dummer (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas) ; Fábio Leite (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas)

Resumo

O Streptococcus equi ssp. equi é o agente etiológico da Adenite Equina, enfermidade de distribuição mundial que acarreta grandes perdas econômicas na Equinocultura. O colostro tem uma importante função na imunidade passiva de equinos, uma vez que não ocorre transferência de imunoglobulinas via transplacentária, devido o tipo de placentação Epiteliocorial Difusa que as éguas possuem. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a transferência de anticorpos colostrais anti S. equi de éguas vacinadas com uma bacterina de S. equi, adsorvida em Hidróxido de Alumínio. Soro de 14 éguas Puro Sangue Inglês e de seus respectivos potros foram coletados por punção da veia jugular no parto, após o nascimento e 12 h após a ingestão do colostro. A presença de anticorpos IgG no soro das éguas e a transferência de anticorpos para os neonatos foi avaliada através ELISA indireto. Placas de 96 cavidades foram sensibilizadas com S. equi por 3h a 37°C. Após, lavadas com PBS-T, os soros na diluição 1: 250 foram adicionados em triplicada e incubados a 37°C 1h: 30min. Posteriormente, foi adicionado anticorpo anti-IgG equino conjugado com Peroxidase diluído 1: 5000 por 1h: 30min a 37°C. A leitura foi realizada com o auxilio de espectrofotômetro a 450nm após a incubação das placas por 15min no escuro com Ortho-Phenylene-Diamine. Observamos que houve transferência de anticorpos (IgG) maternais para os potros após a ingestão do colostro. A média das absorbâncias, obtidas dos soros dos potros 12 horas após a ingestão do colostro, demonstrou a presença de anticorpos em níveis equivalentes aos presentes no soro das éguas. Neste estudo foi possível observar presença de anticorpos contra Streptococcus equi adquirida através da ingestão de colostro produzido por éguas vacinadas, resultado importante para proteção dos potros nos primeiros meses de vida.


Palavras-chave:  Adenite Equina, ELISA, Streptococcus equi, Transferência passiva