XXI ALAM
Resumo:913-2


Poster (Painel)
913-2Ensaio in vitro do controle microbiano de Enterococcus faecalis por nanopartículas de prata
Autores:Josiane Enevina Mendes (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos) ; Emerson Rodrigues de Camargo (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos) ; Cristina Paiva de Sousa (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos) ; José Dalton Cruz Pessoa (EMBRAPA - Embrapa Instrumentação)

Resumo

As nanopartículas têm despertado grande interesse na sociedade científica nos últimos anos, pois estas apresentam propriedades físico-químicas únicas e um grande potencial em aplicações tecnológicas industriais, biológicas e médicas. A utilização de nanopartículas de prata como agentes antimicrobianos tornou-se mais comum com os avanços tecnológicos que fazem sua produção mais econômica. Microrganismos patogênicos como Enterococcus faecalis são indicadores da contaminação fecal e de condições irregulares no processamento de alimentos. Este trabalho tem como objetivo estudar inibição de Enterococcus faecalis nas diferentes concentrações de nanopartículas de prata. As nanopartículas foram sintetizadas pelo método Turkevich. No processo de síntese observou-se a coloração amarela, um indício da formação de nanopartículas de prata. O espectro de absorção UV-Vis do colóide mostrou uma banda plasmon de aproximadamente 425 nm. As nanopartículas de prata também foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e por potencial zeta. O inóculo foi preparado em um tubo contendo 10 ml de meio líquido Trypticase Soy Brot (TSB) e incubado a 35°C. A turbidez da suspensão foi comparada com padrão de 0,5 da escala de McFarland, em espectrofotômetro a 625 nm. A contagem da população de Enterococcus faecalis foi feita através do método de incorporação utilizando o meio de cultura Plate Count Agar (PCA). Adicionou-se 25 ml de meio PCA estéril a cada uma das placas e 200 µl da bactéria (correspondente a uma população de 101). Em seguida, foram adicionados 2 ml: controle 1 (H2O), controle 2 (citrato de sódio) e as nanopartículas de prata em diferentes concentrações (0,01 µg/ml; 1µg/ml; 50 µg/ml e 100 µg/ml). As amostras foram incorporadas no meio, deslocando suavemente a placa com movimentos circulares. O procedimento foi realizado em triplicata e as placas incubadas em estufa a 35°C durante 24 horas. O crescimento bacteriano foi monitorado a cada 6 horas. Após o crescimento por 24 horas, realizou-se a contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) de cada placa. A concentração de 100 µg/ml teve o crescimento bacteriano iniciado após 18 horas de incubação e foi a que teve o menor número de colônias viáveis ​​na amostra (52 UFC).


Palavras-chave:  antimicrobiano, método Turkevich, colônias viáveis