XXI ALAM
Resumo:909-1


Poster (Painel)
909-1MICROTÉCNICA PARA IDENTIFICAÇÃO RÁPIDA DE CORINEBACTÉRIAS DE INTERESSE MÉDICO-VETERINÁRIO POTENCIALMENTE TOXINOGÊNICAS
Autores:Yuri Vieira Faria (UEZO - Centro Universitário Estadual da Zona Oeste / LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ / IFRJ/CAMPUS REALENGO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RJ) ; Lincoln de Oliveira Sant'anna (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Juliana Nunes Ramos (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Higor Franceschi Mota (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Cassius Souza (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Maurício Siqueira Martins Meira (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Thereza Camello (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Raphael Hirata Júnior (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Débora Leandro Rama Gomes (IFRJ/CAMPUS REALENGO - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RJ / LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ) ; Ana Luiza de Mattos-guaraldi (LDCIC - FCM - UERJ - LDCIC - Fac. Ciências Médicas - UERJ)

Resumo

Corynebacterium diphtheriae, Corynebacterium ulcerans e Corynebacterium pseudotuberculosis constituem um grupo de corinebactérias potencialmente produtoras de toxina. Estes micro-organismos podem causar diferentes processos infecciosos, tanto em humanos quanto em animais. Poucos são os laboratórios de microbiologia que dispõem de materiais e recursos humanos qualificados para a caracterização fenotípica e/ou genotípica destes micro-organismos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi a padronização de microtécnica para rápida caracterização de corinebactérias de interesse médico-veterinário potencialmente produtoras de toxina Tendo como base a literatura científica atual, foram incluídos onze testes bioquímicos (metabolização de açúcares) e cinco enzimáticos (redução de nitrato a nitrito, hidrólise da uréia, hidrólise da esculina, produção de pirazinamidase e fosfatase alcalina). Os ensaios foram realizados em microplacas de fundo reto estéreis. Foram utilizadas amostras padrão de C. diphtheriae (ATCC 27010 e ATCC 27012), C. pseudotuberculosis (ATCC 1002) e C. ulcerans (KC 279). Procuramos padronizar o inóculo bacteriano, o tempo de incubação e a revelação dos resultados. Para tal, testamos diferentes padrões de inóculo bacteriano, desde a escala 6 até a 10 de McFarland. Todas as escalas testadas renderam resultados satisfatórios, porém a partir da escala 8 os resultados positivaram mais rapidamente. Também foram avaliados diferentes tempos de incubação: de 1h a 6h, sendo o último de 24h (todos a 37ºC). A maioria dos carboidratos positivou a partir de 5h de incubação. A revelação dos resultados foi realizada com dois tipos de indicadores (0,04 g/L): púrpura de bromocresol e indicador de Andrade. O melhor indicador foi o púrpura de bromocresol, pois foi mais fácil e rápido realizar a visualização tanto dos resultados positivos como dos negativos. Esta microtécnica mostrou ser de fácil reprodução e de razoável viabilidade para a rotina de um laboratório de microbiologia. Além disso, contribui para a menor geração de resíduos e reduz os gastos com a compra de reagentes.


Palavras-chave:  corinebactérias, microtécnica, testes fenotípicos, identificação rápida