XXI ALAM
Resumo:858-1


Poster (Painel)
858-1VALIDAÇÃO DO MÉTODO 1603 DA USEPA PARA REALIZAÇÃO DE ANÁLISE DA PRESENÇA DE Escherichia coli EM ÁGUAS DOCES SUPERFICIAIS, ATÉ 24 HORAS APÓS A COLETA
Autores:Adriana dos Santos Carneiro Rodrigues (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ; Luciana Haipek Mosolino Lerche (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ; Andreia Suemi Uehara (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ; Laila Dornellas de Oliveira (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ; Lygia Ribeiro Ferreira (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ; José Roberto Costa (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) ; Maria Inês Zanoli Sato (CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)

Resumo

Introdução A Escherichia coli (E. coli) é uma bactéria que tem como habitat quase que exclusivamente o trato intestinal humano e de animais de sangue quente, e sendo assim, a sua presença em amostras de água, é uma indicação de poluição fecal e possível presença de patógenos. Por este motivo, a USEPA (United States Environmental Protection Agency) preconiza o uso desta bactéria como indicador apropriado para monitorar a qualidade microbiológica das águas doces superficiais. No Brasil, as Resoluções CONAMA nº 274/00, para águas recreacionais, e nº 357/05, para classificação e enquadramento de corpos d´água em seus usos múltiplos, estabelecem os limites para E. coli. Em São Paulo, é de responsabilidade da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) a verificação da qualidade das águas doces superficiais, dentro de um programa de monitoramento que é realizado através de coletas periódicas de amostras de água de rios e reservatórios. O prazo para o início da avaliação da presença de E. coli recomendado pelo método USEPA 1603, é de até 6 horas após a coleta, no entanto este tempo é insuficiente principalmente para pontos de coleta localizados distantes dos laboratórios de análises. Visando a manutenção da qualidade do Programa de Monitoramento da CETESB, esse trabalho foi realizado tendo como objetivo demonstrar, através de estudos estatísticos, que a realização do ensaio em até 24 horas após a coleta, não altera de maneira significativa os resultados obtidos. Material e Métodos Amostras de água dos rios da UGRHI da Baixada Santista foram coletadas (n=35) e analisadas pela técnica de membrana filtrante segundo o método USEPA 1603 (ágar mTEC modificado), nos prazos de 6 e 24 h após a coleta. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste de Dixon, para avaliação de resultados “outliers”, aos testes F e t-student para verificar a homogeneidade das variâncias e médias, e ao teste do Qui-quadrado, para determinar se a distribuição era normal. Também foi calculada a incerteza relativa dos ensaios. Discussão dos Resultados Nenhum dado foi excluído pelo teste de Dixon. O F e o t calculados foram menores que os tabelados para um nível de confiança de 95%; o qui-quadrado calculado foi menor que o tabelado com p=0,05; a incerteza relativa dos ensaios foi de 5,82% e 6,03% para 6 e 24 h, respectivamente. Conclusão Os resultados mostram que não há diferença significante em virtude do tempo decorrido entre a coleta e a análise das amostras


Palavras-chave:  Águas recreacionais, Controle da Qualidade Analítica, Escherichia coli, Legislação, Qualidade da água