XXI ALAM
Resumo:852-1


Poster (Painel)
852-1CARACTERIZAÇÃO MICROBIOLÓGICA E FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DE LAVAGEM DE FILTRO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA.
Autores:Tatiane Burgos (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Nicole Lima (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Cristiane Silveira (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Paulo Schuroff (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Claci Stenpiniak (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Emilia Kuroda (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; Jacinta Pelayo (UEL - Universidade Estadual de Londrina)

Resumo

As estações de tratamento de água (ETAs) geram resíduos como lodo de decantadores e água de lavagem de filtros (ALF). Os filtros são lavados com fluxo de água contrário à filtração e a vazão expande o leito filtrante e libera o material sólido, gerando grande volume de águas residuárias. A (ALF) é muitas vezes descartada em mananciais ou recirculada. O presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização microbiológica da (ALF) através da pesquisa dos indicadores Enterococcus spp e clostrídios sulfito-redutores e o do patógeno Salmonella spp. pela técnica dos tubos múltiplos, em três coletas nas ETAs A e B pertencentes ao município de Londrina-PR. E a determinação dos parâmetros físico-químicos: Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), turbidez, pH, cor aparente, segundo APHA, AWWA e WEF (2005). Na ETA-A o número mais provável de micro-organismos NMP/100 mL encontrado na ALF na coleta 1 foi de 1,2x102 Enterococcus e >2,4x103 clostrídios. Na coleta 2 foi encontrado ausência de Enterococcus e 4,3x102 clostrídios e a coleta 3 apresentou 3,9x102 Enterococcus e 1,1x104 clostrídios. Na ALF da ETA-B na coleta 1 foi identificado (NMP)/100 mL: ausência de Enterococcus e 7,0 x101 clostrídios. Na coleta 2 foi observado a ausência de Enterococcus e de clostrídios. Já a coleta 3 apresentou: 4,0x101 Enterococcus e 4,0x101 clostrídios. Não foi identificado Salmonella em nenhuma coleta. A ALF da ETA-A apresentou: DBO 4,8 mg de oxigênio⁄L; DQO 218,30 mg de oxigênio⁄L; turbidez 754 uT; pH 6,07 e cor aparente 300 uH na coleta 1. Na coleta 2, DBO 2,43 mg de oxigênio⁄L; DQO 1,3 mg de oxigênio⁄L; turbidez 881 uT; pH 6,57 e cor aparente 5500 uH. Na coleta 3, DBO 11 mg de oxigênio⁄L; DQO 628,83 mg de oxigênio⁄L; turbidez 1600 uT; pH 6,98 e cor aparente 54 uH. A ALF da ETA-B apresentou: DBO 3,2 mg de oxigênio⁄L; DQO 294,5 mg de oxigênio⁄L; turbidez 3990 uT; pH 6,07 e cor aparente 3000 uH na coleta 1. Na coleta 2 DBO 5,1 mg de oxigênio⁄L; DQO 106,8 mg de oxigênio⁄L; turbidez 889 uT; pH 6,78 e cor aparente 4500 uH. Na coleta 3 DBO 3,7 mg de oxigênio⁄L; DQO 170,9 mg de oxigênio⁄L; turbidez 190 uT; pH 7,11 e cor aparente 1100 Uh. De acordo com os resultados encontrados a geração de resíduos na potabilização é relevante, e deve ser considerada na disposição final da ALF a contaminação microbiológica e os parâmetros físico-químicos. Sendo assim é necessário o tratamento destes resíduos antes de seu lançamento no meio ambiente ou recirculação na ETA


Palavras-chave:  Estação de tratamento de água, água de lavagem de filtro, micro-organismos, parâmetros físico-químicos.