XXI ALAM
Resumo:830-1


Poster (Painel)
830-1ANÁLISE DE COLIFORMES e Salmonella spp. DA ÁGUA DO CÓRREGO ÁGUA BOA - DOURADOS/MS
Autores:Jussara Oliveira Vaini (FACET/UFGD - Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia) ; Monyque Palagano da Rocha (FACET/UFGD - Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia) ; Débora Bastos de Oliveira (FACET/UFGD - Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia) ; Fábio Ederson Lopes Correa (FCS/UFGD - Faculdade de Ciências da Saúde) ; Tales Romano (FCBA/UFGD - Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais) ; Alexéia Barufatti Grisolia (FCBA/UFGD - Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais) ; Kelly Mari Pires de Oliveira (FCBA/UFGD - Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais) ; Marcela Candido Camara (FCBA/UFGD - Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais)

Resumo

O Córrego Água Boa tem grande importância econômica para o município de Dourados/MS, pois este abastece pisciculturas e irriga lavouras. Sua nascente localiza-se no Parque Antenor Martins, percorre bairros da periferia sul da cidade e áreas agrícolas, recebe Tributários efluentes do Distrito Industrial e da Empresa de Saneamento de Dourados e desemboca no Rio Dourados, possui cerca de 21 km de extensão. Sendo assim, objetivou-se avaliar a qualidade da água do Córrego Água Boa, por meio de análises microbiológicas de Salmonella spp. e coliformes, de acordo com o CONAMA 357/2005. As coletas foram realizadas no mês de Agosto de 2011 em 4 pontos do Córrego: PT 1 (próximo a foz), PT 2 (a jusante do aterro sanitário), PT 3 (após área urbana), PT 4 (a jusante do Distrito Industrial). A água foi coletada a uma profundidade de 20 cm em frascos esterilizados de 500 mL. A análise microbiológica de coliformes seguiu-se pela técnica dos tubos múltiplos, considerando-se como positivo os tubos com crescimento e produção de gás. E para as análises estatísticas empregou-se o método do Número Mais Provável (NMP). As amostras para análise de Salmonella spp. foram pré-enriquecidas com água peptonada tamponada, posteriormente enriquecidas com caldos Rappaport–Vassiliadis e Selenito Cistina e após o período de incubação, plaqueou-as em dois Ágar seletivos para Salmonella spp., XLD e Hektoen. As colônias produtoras de H2S foram selecionadas e semeadas nos meios Rugai e Uréia, para triagem bioquímica. Na análise de coliformes totais obteve-se os seguintes números de indivíduos/mL: PT 1 - N= 9; PT 2 - N= 75; PT 3 - N= 150; PT 4 - N= 93. Para coliformes termotolerantes verificou-se: PT 1 - N= <3; PT 2 - N= 15; PT 3 - N= 9; PT 4 - N= 23. Os maiores índices de poluição por coliformes totais foram nos PT 3, que sofre interferência antrópica, e PT 4 que recebe efluentes industriais, onde esse ponto também apresentou maior índice de poluição com coliformes termotolerantes. Em nenhum ponto o número de microrganismos excedeu os 200 NMP/mL permitido pelo CONAMA 357/2005 e embasado pela APHA, porém, foi possível notar que os efluentes industriais são os que mais afetam esse córrego. Em nenhum dos quatro pontos amostrais foi detectada a presença de Salmonella spp., que habita organismos de animais e pode ser patogênica, verificando-se assim, que o curso d’água estudado não recebe dejetos de animais (contaminados).


Palavras-chave:  Análise microbiológica, Antropização, Avaliação ambiental, Efluentes