XXI ALAM
Resumo:802-1


Poster (Painel)
802-1Pesquisa de Coliformes termotolerantes em moluscos bivalves comestíveis (ostras) comercializadas nas Praias do Estado de Alagoas.
Autores:Alisson Rogério dos Santos Torres (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Elizabeth de Oliveira Lima (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Elizabeth Sampaio de Medeiros (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Karla Danielle Almeida Soares (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Rinaldo Aparecido Mota (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Alda Verônica Souza Livera (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Silvana Magalhães Salgado (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Luiz Carlos Farias de Araújo (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Helena Cristina Pereira Alves de Almeida (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Wagnner José Nascimento Porto (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)

Resumo

A produção de ostras é uma fonte de renda importante para a economia de muitas comunidades pesqueiras espalhadas ao longo da costa brasileira. Grande parte do consumo de ostras se dá na forma fresca com o animal ainda vivo. A microflora bacteriana presente nas ostras costuma refletir as condições do ambiente de cultivo, podendo ser influenciada pela temperatura e pela salinidade da água de cultivo. Porém, o método de coleta das ostras e as condições de armazenamento também exercem grande influência sobre sua qualidade sanitária. Objetivou-se com este estudo avaliar a presença de Coliformes termotolerantes em moluscos bivalves comestíveis (ostras) comercializadas nas Praias do Estado de Alagoas. Foram realizadas duas coletas em um intervalo de três meses. Coletaram-se 300 exemplares in natura de ostras escolhidas ao acaso, procedentes de cinco praias: duas localizadas no litoral sul, duas na Região Metropolitana e uma no litoral norte do Estado de Alagoas. Os exemplares foram acondicionados em sacos estéreis e acondicionadas em caixa isotérmica contendo gelo reciclável e enviados para o Laboratório. Foram pesados de 25 g do material de análise e transferidos para 225 mL de água peptonada tamponada (APT), foram preparadas as diluições decimais 10-1, 10-2, 10-3. Determinou-se o número mais provável (NMP) de coliformes termotolerantes. Observou-se variação do número de coliformes entre a primeira e a segunda coleta. Na primeira coleta os valores variaram de 1,5 x 10¹ a 4,6 x 10², enquanto na segunda os valores foram de 0 a 4,3x10¹. Observou-se uma variação satisfatória comparando os resultados entre as coletas. Na primeira coleta foram encontradas duas amostras dentro dos limites estabelecidos pela legislação, já na segunda coleta todas as amostras analisadas encontravam-se dentro dos limites permitidos pela legislação. Através da avaliação microbiológica, pode-se verificar a existência ou não de riscos à saúde pública, advindos de seu consumo. Conclui-se com esse estudo que o número de coliformes termotolerantes encontrados na primeira coleta pode causar transtornos à saúde do consumidor que possui o hábito de ingerir o produto in natura e que o perfil microbiológico das ostras pode refletir as condições higiênicas que são submetidas.


Palavras-chave:  ostras, enterobactéria, qualidade