XXI ALAM
Resumo:654-2


Poster (Painel)
654-2INFLUÊNCIA DA UMIDADE NA PRODUÇÃO DE BIOSURFACTANTE POR Bacillus thuringiensis EM FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO
Autores:Charles Deodoro Vasconcelos da Silva (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Pâmela Cristina Lima (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Felipe Santana de Oliveira Cruz (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Pedro Luiz Mota Aquino (UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Vanildo Luiz Del Bianchi (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”) ; Gisele Ferreira Bueno (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”)

Resumo

A fermentação em estado sólido tem sido estudada parq produção de biossurfactantes utilizando-se assim como substrato, na maior parte dos casos, resíduos agroindustriais, pois, tais meios fornecerem aos microrganismos os nutrientes adequados à produção de biossurfactantes além de possuir pouco ou nenhum valor financeiro. Além de o processo funcionar como uma possível forma eficiente de bioconversão destes resíduos em produtos de maior valor agregado. Neste trabalho avaliou-se a influência da umidade no processo de fermentação em estado sólido por Bacillus thuringiensis utilizando como substratos a casca de inhame e o farelo de trigo. A partir dos resíduos secos e triturados determinou-se o teor de umidade presente nos mesmos para que a umidade pudesse ser controlada. O meio para fermentação foi preparado em sacos de polietileno contendo 10 g do substrato seco e triturado, acrescido de 2 mL de solução contendo água mais microrganismo e as umidades ajustadas para 80%, 100% e 120% com (i) solução tampão fosfato; (ii) água residuária de laticínios; (iii) soro de leite, utilizando glicerol como indutor. Os saquinhos foram incubados a 37°C e a fermentação ocorreu por 24 horas. Em seguida seus conteúdos foram diluídos em água destilada, filtrados e centrifugados a fim de obter-se no sobrenadante uma solução livre de células contendo o biossurfactante. Para avaliar a quantidade de biossurfactante produzido utilizou-se como parâmetro a medida da tensão superficial de cada sobrenadante comparando com a tensão superficial da água que é de 72,8 mN/m. Tomando como base a média da tensão superficial de cada valor de umidade englobando os três umidificantes pôde-se observar que a melhor redução de tensão superficial ocorreu para o sistema com teor de umidade de 80% utilizando-se farelo de trigo como substrato sendo a tensão média de 46,8 mN/m. O pior resultado foi medido no sistema com teor de umidade de 80% utilizando-se casca de inhame como substrato e a tensão média foi de 56,7 mN/m. A partir deste trabalho pode-se concluir que variações na umidade afetam a produção de biossurfactante, pois em meios com o mesmo umidificante, mas teores diferentes de umidade, houveram diferenças significativas na redução da tensão superficial, portanto, este é um fator importante a ser determinado visando obter maior produção de biossurfactante.


Palavras-chave:  Umidade, Bacillus thuringiensis, Biossurfactante