XXI ALAM
Resumo:596-2


Poster (Painel)
596-2Proteases produzidas por Aspergillus tamarii URM4634 por fermentação submersa com palma e entrecasca de mandioca
Autores:Talita Camila Evaristo da Silva Nascimento (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Anna Carolina da Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; José Erick Galindo Gomes (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Sheylla Araújo da Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Alana Emília Soares França Queiroz (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Patricia Lins Azevedo Nascimento (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Cristina Maria Souza-motta (UFPE - Universidade Federal de Pernanbuco) ; Keila Aparecida Moreira (UAG - Unidade Acadêmica de Garanhuns)

Resumo

A busca por substratos de baixo custo com fins biotecnológicos tem se intensificado a cada dia. Os resíduos agroindustriais são promissores na produção de moléculas bioativas como enzimas, por exemplo. Além do que, existem algumas vantagens de se obter enzimas por origem microbiana que vão desde a redução de custos na produção, alto rendimento, substituição de fontes tradicionais e susceptibilidade a manipulação genética. As enzimas proteolíticas também conhecidas por proteases, proteinases ou peptidases pertencem a um grupo de enzimas no qual sua função catalítica é de degradar proteínas através da hidrólise, estas enzimas possuem grande variedade de aplicações, principalmente em indústrias de detergentes, farmaceuticas e de alimentos. Este estudo objetivou caracterizar parcialmente proteases obtidas por fermentação de palma (Opuntia fícus indica L. Mill) e entrecasca de mandioca (Manihot esculenta Crantz) por Aspergillus tamarii URM4634. O fungo A. tamarii URM4634 foi cultivado em batata dextrose Agar – BDA, por cinco dias a 30 °C e o inóculo foi padronizado a 106 esporos mL-1. Foram utilizados dois meios para fermentação submersa, o meio I contendo palma 5% (p/v) e o II com palma 5% (p/v) e entrecasca de mandioca 2% (p/v). A fermentação durou 96 horas, a 30 °C, com agitação orbital de 160 rpm. A proteína total foi determinada por método colorimétrico a base de Coomassie brillant blue G-250 e a atividade enzimática com azocaseína 1%, onde, uma unidade de atividade proteolítica (U) foi definida como a variação de 0,01 na absorbância a 440 nm durante uma hora. A temperatura e pH ótimos da atividade proteolítica foram analisados variando a temperatura na incubação de 25 a 80 °C, o pH variou de 5,8 a 10,7. As proteases produzidas por A. tamarii URM4634 tiveram maior atividade no pH 5,8, com temperatura ótima de 50 °C com decréscimo aos 80 °C para ambos os meios testados. A. tamarii URM4634 apresentou eficiente produção de proteases tanto com o substrato palma quanto com a associação da palma com a entrecasca de mandioca. Produzindo proteases com características idênticas com maior atividade em pH 5,8 e na temperatura de 50 °C.


Palavras-chave:  Aspergillus tamarii, Fermentação, Mandioca, Palma, Proteases