XXI ALAM
Resumo:540-2


Poster (Painel)
540-2AVALIAÇÃO DA MICROBIOTA PRESENTE NO INTERIOR DO CORPO DE TORNEIRAS DE UM HOSPITAL PÚBLICO DE VOLTA REDONDA, RJ.
Autores:Carlos Alberto Sanches Pereira (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Sabrina Guimaraes Silva (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Ester Albuquerque Lourenço (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Gabriel José Ribeiro (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Jéssica Riskalla Correa Medeiros (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Leoni Ferreira da Silva (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Nathália Cristinne Pereira de Souza (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Hellen Avelar Duarte (UNIFOA - CENTRO UNIVERSITARIO DE VOLTA REDONDA) ; Marcelo Ribeiro de Almeida Guedes (AEDB - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO / UGB - CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE)

Resumo

As infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS) são uma das principais complicações dos pacientes gravemente enfermos internados em Unidades Hospitalares, devido ao seu estado de imunodeficiência. A água constitui um importante veículo de bactérias, já que a maioria é ubiquitária e sobrevive em locais úmidos. Dessa forma o interior do corpo de torneiras se torna um local propício à proliferação das células bacterianas e formação de comunidades complexas denominadas biofilmes. É nesse contexto que o presente trabalho tem como objetivo identificar a microbiota existente no corpo de torneiras de uma unidade hospitalar. Foram colhidos 60 amostras com auxílio de swab, sendo 9 do centro cirúrgico, 12 da UTI de adultos, 8 da UI de adultos, 7 da UTI neonatal e 24 da maternidade. Os swabs foras introduzidos no interior do corpo da torneira e rolados a fim de se obter o possível biofilme contido nas mesmas. Após a coleta os swabs foram imersos em meios de transporte (Cary-Blair), identificadas e logo encaminhadas ao Laboratório de Microbiologia do Centro universitário de Volta Redonda (UniFOA) para processamento. As amostras foram semeadas em Ágar MacConkey e Ágar sangue de carneiro e incubadas à 37° C por 24-48 horas. Após obtenção das colônias foi realizado coloração de Gram, teste da catalase e oxidade. A identificação bioquímica foi realizada pelo método de automação Vitek II®. Das 60 amostras, (15) 25% apresentaram crescimento bacteriano. As Enterobactérias foram isoladas de (8) 53,3%, onde a K. pneumoniae teve maior destaque. As demais torneiras apresentaram crescimento de Enterococcus durans (3) 20%, Bacilos Gram Negativos Não Fermentadores (3) 20% e Staphylococcus epidemidis (1) 6,6%. As torneiras que apresentaram crescimento bacteriano do centro cirúrgico e da maternidade foram por Enterobactérias (2) 22,2% e (3) 12,5%, respectivamente. A UI Adulto, apresentou (2) 25% das torneiras com crescimento bacteriano. Enquanto que as torneiras da UTI neonatal não apresentaram nenhuma bactéria em seu corpo. Já a UTI adulto apresentou suas torneiras (8) 66,6% de crescimento bacteriano diversificado. O presente trabalho mostra a importância da higienização periódica de torneiras das unidades hospitalares, tendo em vista a diversidade de micro-organismos encontrados e a importância dos mesmos como agentes de diversos tipos de infecções.


Palavras-chave:  torneiras, IRAS, microbiota, corpo de torneiras