XXI ALAM
Resumo:534-2


Poster (Painel)
534-2Atividade antibacteriana de Hymenaea stigonocarpa frente a bactérias de relevância clínica
Autores:Gustavo Santiago Dimech (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; George Ewerton da Silva (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Haroudo Sátiro Xavier (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Luiz Alberto Lira Soares (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Karina Perrelli Randau (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Eulalia Azevedo Ximenes (UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO)

Resumo

Hymenaea stigonocarpa, tem de ocorrência endêmica em todo Brasil. Popularmente é conhecida como Jatobá-do-cerrado e a casca do caule utilizada etnofarmacologicamente por suas propriedades anti-inflamatória e antimicrobiana. Com base neste relato, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade antimicrobiana de extratos da casca do caule de Hymenaea stigonocarpa obtidos por infusão, a partir de diferentes solventes: ciclohexano (HS1), acetato de etila (HS2), etanol (HS3) e água (HS4). Numa primeira etapa, foi realizada a caracterização fitoquímica e posteriormente a avaliação antibacteriana frente a cocos Gram positivos: Staphylococcus aureus (ATCC 25923, AM 02, AM 04, AM 05, UFPE 01, AM 13, AM 17, AM 18, AM 19, AM 20); Enterococcus faecalis (IC 245, IC IC 272, IC 292, IC 335) e bacilos Gram negativos: Escherichia coli, (ATCC 25922 e ATCC 35218); Klebsiella pneumonia (ATCC 700603 e IC 01); Proteus mirabilis (IC 01 e IC 02); Pseudomonas aeruginosa, (ATCC 9027 e IC 5); Salmonela enterica (IC 01); Shigella sonnei (IC 01); e Vibrio cholerae (IC 01). A concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida minima (CBM) foram determinadas pelo método de microdiluição (CLSI, 2010), com algumas modificações. Foram utilizadas concentrações dos extratos que variaram de 1000 µg/mL e 7,81 µg/mL. A determinação da inibição do crescimento bacteriano foi realizada por densidade óptica em comprimento de onda de 630 nm utilizando (Thermo Plate - TP Reader ®). A viabilidade celular foi comprovada, pela adição do cloridrato de 2,3,5 trifeniltetrazólio. A presença de mono, tri e sesquiterpenos bem como esteroides, foi observada no extrato HS1; cumarinas nos HS1 e HS2; flavonóides nos HS2 e HS3 e taninos nos extratos HS3 e HS4. Quanto a atividade antimicrobiana, os bacilos Gram negativos mostraram-se resistentes a todos os extratos avaliados cuja CIM e CMB, foi superior a 1000 µg/mL. Sobre os cocos Gram positivos, os extratos etanólico e aquoso foram os mais ativos principalmente sobre Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis exibindo valores de CIM/CBM iguais a 250µg/mL/125µg/mL e 250µg/mL/250µg/mL respectivamente.


Palavras-chave:  Hymenaea, stigonocarpa, antibacteriana, atividade, extrato