XXI ALAM
Resumo:509-3


Poster (Painel)
509-3PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE DAS CÉLULAS PLANCTÔNICAS E DE BIOFILME DE LEVEDURAS Candida krusei EMERGENTES EM CATÉTER VENOSO FRENTE AO TENSOATIVO POLOXÂMERO F68
Autores:Renata Cougo Moraes (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Vanessa Zafaneli Bergamo (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Aline Jacobi Dalla Lana (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Bruna Pippi (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; George González Ortega (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Alexandre Meneghelo Fuentefria (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Resumo

Introdução: Em contraste com a vasta descrição na literatura científica dos biofilmes bacterianos, poucos trabalhos focam o estudo da formação e as estratégias de inibição da constituição do biofilme fúngico. Porém, há relatos de infecções originárias de biofilmes fúngicos formados em materiais médico-hospitalares, como catéteres e próteses. Os fungos leveduriformes, assim como os procariontes e outros eucariontes, possuem o potencial de desenvolvimento em dois tipos de fenótipos: planctônico ou biofilme. Objetivo: Caracterizar o perfil de susceptibilidade das células planctônicas e de biofilme de leveduras Candida krusei emergentes frente ao tensoativo não iônico F68. Metodologia: Para o teste de formação do biofilme foi utilizada a levedura C. krusei, repicada a 32 °C por esgotamento. Após 48 h, sete colônias foram incubadas em TSB (Trypic Soy Broth) por 48 h (32 °C). Um frasco (A) foi adicionado de 99 ml de água peptonada, do catéter a ser testado e de 1 ml do inóculo, e incubado por 96 h (Fase de formação de biofilme). O catéter foi retirado do frasco A, colocado em um frasco (B) contendo 50 ml de água peptonada, e sonicado durante 10 min. Uma alíquota de 500 µl do frasco B foi diluída de forma apropriada a obter as soluções de leitura (Teste controle). Para avaliar o efeito de remoção do biofilme seguiu-se o mesmo procedimento acima descrito, adicionando no frasco A uma quantidade de poloxâmero F68 equivalente a 10x Concentração Micelar Crítica (CMC). Para fins de comparação, também foi testado polissorbato 80 na concentração de 10x CMC. Resultados e Conclusão: Os resultados mostraram ser significativos para a remoção do biofilme quando comparados à formação deste. Portanto, é evidenciado que este tensoativo possa vir a ser utilizado como uma substância removedora de biofilme fúngico em materiais médico-hospitalares.


Palavras-chave:  BIOFILME, Candida krusei, TENSOATIVO