XXI ALAM
Resumo:491-2


Poster (Painel)
491-2Produção de xilanase por Aspergillus terreus URM5093 utilizando planejamento fatorial para fermentação submersa
Autores:Anna Carolina Silva (UFRPE - Universidade Federal de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Talita Camila Evaristo Silva Nascimento (UFRPE - Universidade Federal de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Sheylla Araújo Silva (UFRPE - Universidade Federal de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Alana Emilia S. de França Queiroz (UFRPE - Universidade Federal de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; José Erick Galindo Gomes (UFRPE - Universidade Federal de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Erika Valente Medeiros (UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Cristina Maria Souza-motta (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Keila Aparecida Moreira (UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Polyanna Nunes Herculano (UFRPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Resumo

A xilana é o principal polissacarídeo hemicelulósico encontrado nas paredes celulares vegetais, sendo sua completa hidrólise realizada por um conjunto de enzimas hidrolíticas que agem cooperativamente na conversão da xilana em seus açúcares constituintes. Essas enzimas, conhecidas por xilanases, podem ser utilizadas na dieta de animais monogástricos para hidrolisar os polissacarídeos não-amiláceos, encontrados em cereais, melhorando a conversão alimentar e o ganho de peso dos mesmos. As xilanases podem ser produzidas por vários micro-organismos, porém os fungos filamentosos são interessantes do ponto de vista industrial, por apresentarem alta produção da enzima. Aspergillus terreus URM5093 foi obtido da Coleção de Culturas – Micoteca URM do Departamento de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. A fermentação submersa foi escolhida para a produção de xilanase e o meio de produção foi constituído por água destilada e 2% de farinha da entrecasca de mandioca, em Erlenmeyers de 125 mL. Para estudar as melhores condições de produção, foram testadas variáveis experimentais - temperatura (26, 30 e 34 ºC), agitação (100, 120 e 140 rpm) e pH (5,0, 6,0 e 7,0), analisadas através de planejamento fatorial 23. Após as 96h de fermentação, o extrato enzimático foi recuperado através da filtração do meio fermentado. A atividade xilanásica foi detectada em todos os ensaios testados, no entanto, as maiores atividades (28,82 e 26,49 U mg-1) foram obtidas a 34 °C e 140 rpm, porém em faixas de pH diferentes, 7,0 e 5,0 respectivamente. Dentre as variáveis testadas, a agitação apresentou significância maior e efeito positivo, quando analisadas a 5%, pelo teste T de Student, por sua vez o pH apresentou efeito negativo na produção da enzima. Com a utilização do planejamento fatorial 23, foi possível produzir xilanase por A. terreus URM5093, sendo possível identificar as melhores condições de produção e o grau de influência das variáveis.


Palavras-chave:  Biorresíduo, fermentação submersa, fungo filamentoso, xilanase