XXI ALAM
Resumo:491-1


Poster (Painel)
491-1Produção de xilanase por Aspergillus sclerotiorum URM5616 utilizando entrecasca de mandioca como substrato para fermentação
Autores:Anna Carolina Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Talita Camila Evaristo Silva Nascimento (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Sheylla Araújo Silva (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Alana Emilia S. de França Queiroz (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; José Erick Galindo Gomes (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco / UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Erika Valente Medeiros (UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Cristina Maria Souza-motta (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco) ; Keila Aparecida Moreira (UAG/UFRPE - Unidade Acadêmica de Garanhuns) ; Polyanna Nunes Herculano (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)

Resumo

A xilanase é uma hidrolase que possui a capacidade de diminuir o efeito antinutricional causado pelas fibras solúveis presentes nos alimentos de origem vegetal; esta ação pode melhorar significativamente a energia metabolizável dos alimentos. Portanto, ao ser adicionada às rações, a atuação da xilanase aumenta a conversão alimentar e o ganho de peso dos animais monogástricos. Aspergillus sclerotiorum URM5616, micro-organismo selecionado para a produção da enzima, foi obtido da Coleção de Culturas – Micoteca URM do Departamento de Micologia da Universidade Federal de Pernambuco. Para a produção de xilanase, utilizou-se a fermentação submersa com o meio composto de água destilada e 2% de farinha da entrecasca de mandioca, em Erlenmeyers de 125 mL. Foram testadas variáveis experimentais (temperatura – 26, 30 e 34 ºC, agitação – 100, 120 e 140 rpm e pH – 5,0, 6,0 e 7,0), analisadas através de planejamento fatorial 23. Após as 96h de fermentação, o extrato enzimático foi recuperado através da filtração do meio fermentado e nele foi pesquisada atividade xilanásica e dosadas as proteínas totais por método colorimétrico utilizando o corante Comassie Brillant Blue. Em todos os ensaios testados, foi detectada a atividade xilanásica, sendo a maior atividade (28,19 U. mg-1) obtida a 26°C, 140 rpm e pH 5,0. As menores atividades foram observadas nos pontos centrais do planejamento (30°C, 120 rpm e pH 6,0). Dentre as variáveis testadas, nenhuma apresentou efeito significativo a 5% de probabilidade, pelo teste T de Student. O pH apresentou efeito negativo na produção da enzima. Com a utilização do planejamento fatorial 23, foi possível produzir e identificar as melhores condições de produção da xilanase através da fermentação da farinha da entrecasca de mandioca por A. sclerotiorum URM5616.


Palavras-chave:  biorresíduos, fermentação submersa, fungo filamentoso, xilanase