XXI ALAM
Resumo:424-2


Poster (Painel)
424-2PRODUÇÃO DE ÁCIDO INDOL ACÉTICO POR BACTÉRIAS ENDOFÍTICAS FIXADORES DE NITROGÊNIO ASSOCIADAS À CANA-DE-AÇÚCAR.
Autores:Maria do Carmo Silva Barreto (CETENE - Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste) ; Ramon Rocha Tenório (FASNE - Faculdade Salesiana) ; Christtianno de Lima Rollemberg (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco) ; Odemar Vicente dos Reis Junior (CETENE - Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste) ; Aurea Alice de Oliveira (CETENE - Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste) ; Arnóbio Gonçalves de Andrade (CETENE - Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste) ; Andrea Cristina Baltar Barros (CETENE - Centro de Tecnologia Estratégicas do Nordeste)

Resumo

Estudos de associações entre microrganismos promotores do crescimento em plantas apontam para um grande potencial, devido aos benefícios sobre a produtividade observados. Nesse âmbito, a prospecção de microrganismos promotores de crescimento para a cultura da cana-de-açúcar é uma importante ferramenta no desenvolvimento de insumos biotecnológicos para uso comercial. Dentre os efeitos atribuídos à promoção do crescimento vegetal por microrganismos, a produção de ácido indol acético (AIA), um regulador de crescimento vegetal da classe das auxinas, é o mais estudado e considerado de maior importância. Essa substancia afeta a morfologia das raízes, aumentando o comprimento de o número de pelos radiculares. Neste trabalho 33 isolados bacterianos associados à cana-de-açúcar e potenciais fixadores de nitrogênio, obtidos a partir de diferentes partes da planta (colmo e raiz), foram avaliados quanto à capacidade de produção de ácido indol acético. Os isolados foram cultivados em tubos de ensaio com 5 mL de meio TSB suplementado e não suplementado com 5µM de L-triptofano, incubados sob agitação de 120 rpm a 28°C, na ausência da luz, por 24h. Após esse período, 500µL da cultura bacteriana foram acrescidas de 500µL do reagente Salkowski, incubados por 30 min a 28°C, na ausência de luz. Os experimentos foram realizados em triplicatas e o resultado positivo foi verificado pela cor avermelhada, característica da presença de indóis. Foram utilizados os mesmos microrganismos cultivados em meio TSB sem L-triptofano. Os resultados mostram que 90% dos isolados apresentaram capacidade de produzir AIA em meio de cultivo específico. Dentre estes, 48% tiveram a produção de AIA em meio sem o triptofano como precursor, sendo identificado um genótipo altamente eficiente na produção deste fitormônio. Dentre os isolados identificados como produtores de auxina, o isolado CTN 0241BC se destacou pela elevada capacidade de síntese deste fitormônio. Conclui-se que os isolados apresentam potencial para insumos biotecnológicos.


Palavras-chave:  bactérias, FBN, Fitormônio