XXI ALAM
Resumo:263-2


Poster (Painel)
263-2Comparação dos Indicadores epidemiológicos entre as Unidades de Terapia Intensiva de Hospital Universitário Mineiro
Autores:Juliana Pena Porto (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Priscila C.c. Castro (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Daiane S. Resende (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Denise V.d. Brito (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Deivid W.f. Batistão (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Paulo Pinto Gontijo Filho (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA) ; Rosineide Marques Ribas (UFU - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA)

Resumo

Introdução: A vigilância das infecções adquiridas nos hospitais associadas aos dispositivos e os respectivos indicadores epidemiológicos representam um dos elementos mais importantes na prevenção e controle de infecções, especialmente em unidades de alto risco. Objetivo: O objetivo do estudo foi determinar os indicadores epidemiológicos de infecções associadas a dispositivos invasivos e a sua etiologia nas três unidades de terapia intensiva (UTIs) de um hospital de grande porte, durante o ano de 2010. Metodologia: Foi realizado um estudo de coorte prospectivo através de vigilância ativa das infecções hospitalares associadas aos dispositivos em pacientes internados nas UTIs pediátrica, neonatal e de adultos. As taxas de infecções foram registradas utilizando as definições do NHSN/CDC (“National Healthycare Safety Network/Center for Disease Control and Prevention”). Discussão dos resultados: A comparação dos indicadores epidemiológicos relativos às UTIs evidenciou taxas de incidência de infecções/1000 pacientes-dia semelhantes nas três unidades, mas a análise de acordo com 1000 dispositivos invasivos-dia mostrou que elas foram significativamente menores na UTI pediátrica (12,8/1000) quando comparada as de UTIs neonatal (41,7) e de adultos (40,3). Em relação aos microrganismos mais frequentes verificou-se uma baixa participação de S. aureus nas UTIs pediátrica e neonatal, e predominância dos bacilos gram-negativos, particularmente P.aeruginosa, na UTI de adultos e E.coli na UTI pediátrica, e de Staphylococcus coagulase-negativo (SCoN) na UTI neonatal. Conclusão: Os indicadores epidemiológicos evidenciaram que as taxas de infecções associadas aos dispositivos foram altas nas UTIs de adultos e neonatal, com diferenças na etiologia, com predomínio de P.aeruginosa, E.coli e SCoN, respectivamente nas UTIs de adulto, pediátrica e neonatal. Apoio: FAPEMIG


Palavras-chave:  Indicadores epidemiológicos, UTI neonatal, UTI pediátrica, UTI de adultos, Infecção hospitalar