XXI ALAM
Resumo:208-1


Poster (Painel)
208-1USO DE FUNGOS ENDOFÍTICOS DE EUGENIA DYSENTERICA DC (CAGAITA) NO CONTROLE BIOLÓGICO DE MONILINIA FRUCTICOLA E ASPERGILLUS PARASITICUS IN VITRO.
Autores:Camilla Martins Malta (UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Divina Anne Batista Oliveira (UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Thamar Holanda da Silva (UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS) ; Raphael Sanzio Pimenta (UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS / UFT - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS)

Resumo

Fungos endofíticos podem estar presentes em todos os órgãos de uma planta hospedeira, podendo ser sua colonização se dar de forma inter ou intracelular, localizada ou sistêmica. Os microrganismos antagonistas (bactérias, leveduras e fungos filamentosos) têm a capacidade de exercer um efeito antagonista sobre diferentes patógenos sendo empregados para controlar diversas enfermidades de frutos e vegetais. Este estudo objetivou isolar, selecionar e testar microrganismos presentes em indivíduos de Eugenia dysenterica DC contra Monilinia fructicola e Aspergillus parasiticus in vitro. Foram coletados somente caules e folhas aparentemente saudáveis de 30 indivíduos de Cagaiteira. Os fragmentos de caules e de folhas passaram por desinfecção superficial, através da imersão em álcool 70%, hipoclorito de sódio 2% e água destilada estéril. Após este processo, os fragmentos foram transferidos para placas de Petri contendo ágar Batata. Cada placa foi então inoculada com 3 fragmentos de caule ou folha, em seguida as placas foram incubadas a 25-28 ºC por um período de até 60 dias. Os isolados fúngicos obtidos após a incubação foram individualmente transferidos para novas placas de Petri contendo BDA e incubados a 25 – 28 ºC por 7 dias. Em seguida, foi realizada a caracterização morfológica e agrupamento das mesmas em morfoespécies. Para a realização dos ensaios de antagonismo, todos os fungos endofíticos isolados foram testados quanto à produção de substâncias difusíveis e voláteis contra Monilinia fructicola (MFA 3635) e Aspergillus parasiticus (IMI 242698). Foram obtidos um total de 263 colônias fúngicas, sendo que apenas 62 se mostraram eficazes em controlar o crescimento dos fitopatógenos A. parasiticus e M. fructicola. Destas, 45 controlaram A. parasiticus e apenas 17 endofíticos foram efetivos em controlar M. fructicola. Esta grande redução do número de endofíticos antagonistas para M. fructicola pode se dar devido a este fitopatógeno ser proveniente de clima temperado, se manifestando principalmente em frutos também deste clima. Dos 45 fungos endofíticos que apresentaram antagonismo positivo para A. parasiticus, 28 foram eficazes em reduzir seu crescimento por substâncias voláteis, 12 por substâncias difusíveis e apenas 5 demonstraram eficácia em ambos os testes. Para M. fructicola dos 17 fungos endofíticos, 10 apresentaram antagonismo positivo através de substâncias voláteis, 4 por substâncias difusíveis em meio de cultura e apenas 3 para ambos os tratamentos. Apesar de seu baixo número como biocontroladores, as colônias de fungos endofíticos da cagaiteira, apresentaram bons resultados como controladores biológicos de A. parasiticus e M. fructicola.


Palavras-chave:  Aspergillus parasiticus, Controle Biológico, Fungos Endofíticos, Monilinia fructicola