XXI ALAM
Resumo:190-3


Poster (Painel)
190-3Avaliação de Enxaguatório bucal para o tratamento e prevenção de gengivite
Autores:Janaina Fernanda Packer (PACKER - PACKER Consultoria & Treinamento Ltda) ; Mariana Pereira de Moraes (PACKER - PACKER Consultoria & Treinamento Ltda) ; Patrícia Teixeira de Freitas (PACKER - PACKER Consultoria & Treinamento Ltda) ; Lourdes Melanias (PACKER - PACKER Consultoria & Treinamento Ltda)

Resumo

Introdução e objetivos: A utilização de matérias-primas fitoterápicas constitui importante recurso terapêutico para o tratamento da saúde bucal. A eficácia destes ativos têm sido investigada para o tratamento de gengivites, e os resultados sugerem que tais princípios ativos podem ser utilizados como apoio à terapêutica das doenças periodontais e como profilaxia de rotina. No intuito de facilitar o acesso das populações mais carentes aos enxaguatórios bucais, os estudos envolvendo fitoterápicos mostraram a importância e a necessidade de se avaliarem meios alternativos e economicamente viáveis para o controle da placa bacteriana. O objetivo deste estudo foi desenvolver um enxaguatório bucal com atividade antisséptica aplicada ao tratamento e prevenção da gengivite. Materiais e métodos: Foi desenvolvido um enxaguatório contendo própolis, malva, calêndula, água conservada e edulcorante não cariogênico. O enxaguatório desenvolvido, após realização dos ensaios de estabilidade físico-químico e microbiológico, foi avaliado frente às cepas: Escherichia coli (ATCC8755), Staphylococcus aureus (ATCC6538), Pseudomonas aeruginosa (ATCC4027), Streptococcus mutans (ATCC2575) e Candida albicans (ATCC10231). Para a avaliação da atividade antimicrobiana foram utilizados os métodos de: placa em ágar com orifício modificado, microdiluição em caldo para determinação da CIM (Concentração Inibitória Mínima), CBM (Concentração Bactericida Mínima) e CFM (Concentração Fungicida Mínima). Resultados e conclusões: Os resultados encontrados, para o enxaguatório, mostraram atividade antimicrobiana somente para as cepas de Streptococcus mutans e Pseudomonas aeruginosa. Conhecidamente os dois microrganismos em questão são patógenos envolvidos com a formação da placa bacteriana (Streptococcus mutans) e infecção do tecido subjacente (Pseudomonas aeruginosa), e neste sentido o enxaguatório em questão mostrou-se como uma alternativa de custo acessível e aplicável a finalidade a que se destina.


Palavras-chave:  Enxaguatório bucal, Gengivite, Malva, Própolis, Calêndula