XXI ALAM
Resumo:183-1


Poster (Painel)
183-1ESTUDOS MICROBIOLÓGICOS DA BALNEABILIDADE DE PISCINAS PRIVADAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Autores:Ronaldo Leão Guimarães (OCEANUS - CENTRO DE BIOLOGIA EPERIMENTAL OCEANUS / HUGG - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLE) ; Bruna Neves Moreira (UEZO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE / OCEANUS - CENTRO DE BIOLOGIA EPERIMENTAL OCEANUS)

Resumo

Foi realizado um estudo para verificar as condições de higiene de algumas piscinas privadas no município do Rio de Janeiro, Brasil. Foram coletadas somente amostras de piscinas privadas, verificando - se que embora estejam recebendo um tratamento específico, as piscinas não mantiveram os níveis de cloro suficiente para impedir a proliferação de bactérias. Diversos fatores contribuem para o surgimento de doenças adquiridas nas piscinas, dentre elas mencionamos: presença de poluentes na água, de bactérias inerentes aos próprios banhistas, piso contaminado com microrganismos, objetos de uso dos banhistas, há evidências que o maior problema consiste na contaminação da água por bactérias provenientes da mucosa nasal, bucal, região anal, da pele e da urina eliminada indevidamente pelos próprios banhistas. O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório Físico - Químico e Microbiológico do Centro de Biologia Experimental Oceanus. Foram coletadas 60 amostras de água referente a 10 piscinas de clubes e academias distintas, entre os meses de janeiro e junho de 2009, localizados no município do Rio de Janeiro. As piscinas escolhidas foram tratadas pelo sistema clássico: coagulação, filtração e cloração com cloro líquido. Para os exames microbiológicos foram usados frascos estéreis, contendo 0,1 mL de tiossulfato de sódio a 10% para cada 100 mL de água, para retirada de cloro. Para a pesquisa de coliformes totais e fecais utilizou-se a técnica de tubos múltiplos, que permite o cálculo de Números Mais Provável (N.M.P.) de coliformes em meio Caldo Fluorocult ® LMX Modificado. Para o isolamento e contagem bactérias heterotróficas foi utilizada a técnica de Spread-plate em meio Plate Count Ágar (P.C.A.). A quantidade de cloro residual e o pH das águas das piscinas de clubes e academias, estiveram com taxas discrepantes, o que representa potencial para o surgimento de alergia e proliferação de microsganismos patogênicos. 78,4% das piscinas analisadas apresentaram riscos para a saúde dos banhistas.


Palavras-chave:  BALNEABILIDADE, BANHISTAS, CONDIÇÕES DE HIGIENE DE PISCINAS, PISCINAS PRIVADAS