XXI ALAM
Resumo:178-2


Poster (Painel)
178-2PORTADORES DE Staphylococcus aureus ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE
Autores:Déborah Rotilli (UFG-CAJ - Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) ; Rafael Menezes Costa (UFG-CAJ - Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) ; Kalil Akkari Leite (UFG-CAJ - Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí) ; Alexandre Braoios (UFG-CAJ - Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí)

Resumo

O ser humano é considerado um hospedeiro permanente e/ou transitório de microrganismos durante toda a sua vida. Indivíduos que trabalham ou frequentam instituições de saúde são mais suscetíveis a abrigar S. aureus, entre eles os estudantes universitários da área da saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de portadores nasais de S. aureus entre estudantes de dois cursos da área da saúde, Enfermagem e Biomedicina. Como grupo controle foram utilizados estudantes dos cursos de Direito e Pedagogia. Foi avaliado também o perfil de sensibilidade das cepas isoladas em ambos os grupos. Ao todo, fizeram parte do estudo 244 estudantes, sendo 83 do curso de Enfermagem, 81 do curso de Biomedicina, 47 do curso de direito e 33 do curso de pedagogia. A coleta foi realizada com swab estéril e posteriormente semeado em ágar manitol-sal. Após isolamento e identificação, as cepas foram submetidas ao teste de sensibilidade aos antimicrobianos pelo método da difusão com discos. A taxa de colonização por S. aureus foi maior nos acadêmicos de biomedicina (37%) e enfermagem (28,9%), enquanto que a prevalência de portadores entre os estudantes de outras áreas foi significativamente inferior (8,7%). A diferença encontrada entre os cursos da área da saúde não é significativa (p=0,542), mas ao se comparar os cursos da área de humanas com os de saúde foi possível constatar diferença estatística (p<0,05). A resistência verificada nos diferentes grupos foi mais elevada para Penicilina (78,6%) e Eritromicina (49,2%), com percentuais de cepas resistentes semelhantes entre cada um dos grupos de alunos. Cerca de 5% das cepas demonstraram resistência á oxacilina (MRSA), tendo sido mais prevalente nos estudantes da área da saúde. Os dados sugerem que a maior colonização nos alunos dos cursos da área da saúde está relacionada com a maior exposição ao ambiente hospitalar e laboratorial além do contato direto com pacientes, em decorrência, possivelmente, das peculiaridades das grades curriculares destes cursos.


Palavras-chave:  MRSA, Portadores nasais, Staphylococcus aureus, Universitários