XXI ALAM
Resumo:125-1


Poster (Painel)
125-1PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE EM CONDIÇÕES DIFERENTES DE CULTIVO (TEMPERATURA, FONTE DE CARBONO E DE pH) E BIOMASSA POR GEOBACILLUS STEAROTHERMOPHILUS UCP 986
Autores:Mabel Calina de França Paz (UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE) ; Amanda Lais Nascimento Gondim (IFCE - Instituto Federal de Ciencia, Tecnologia do Ceará) ; Rinaldo Santos Araujo (IFCE - Instituto Federal de Ciencia, Tecnologia do Ceará) ; Silvia Tavares Donato (UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE) ; Raimundo Bemvindo Gomes (IFCE - Instituto Federal de Ciencia, Tecnologia do Ceará)

Resumo

Introdução:O uso de microrganismos, principalmente bactérias, visando tratar resíduos das atividades antrópicas, tem crescido durante as últimas décadas, e microrganismos com características consideradas resistentes a variações de temperatura e salinidade, têm despertado um grande interesse na área ambiental. Alguns produzem moléculas denominadas biossurfactantes, produzidas através do metabolismo microbiano frente a uma fonte de carbono. O G. stearothermophilus membro da família Bacillaceae apresenta uma série de características morfofisiológicas de interesse nos estudos de biorremediação, por ser capaz de sobreviver em ambientes diversos. Os biossurfactantes são substâncias importantes nos processos de remediação dos resíduos industriais, pelo potencial biotecnológico de degradação de substâncias com perfil recalcitrante. Objetivo: Nosso objetivo foi analisar a influência de fatores como a temperatura, a fonte de carbono e o pH na produção de biossurfactante e biomassa do G stearothermophilus UCP 986, para posteriores estudos na área de biorremediação.Material e Métodos:O microrganismo utilizado foi gentilmente cedido pelo NPCIAMB/UNICAP-PE, isolada de ambiente contaminado por petróleo. As condições de cultivo foram as seguintes: crescimento em Luria Bertani caldo sob temperaturas de 45°, 50° e 55°C, a fonte de carbono foi na proporção de 1, 2, 5 e 10% de glicose (v/v) por 48 horas sob agitação orbital (160 rpm), logo em seguida isolamento em Agar Nutriente® para observação da morfologia. O inóculo correspondeu a 107células/mL numa D.O(660nm) de 0.8. Após o cultivo, as amostras foram submetidas à centrifugação de 2500 x g por 15 min, para a separação da biomassa do liquido metabólico.Resultados e Conclusão: os resultados mostraram que a melhor produção de bioemulsificantes foi respectivamente qualitativamente e quantitativamente, na presença da menor concentração de glicose (5,90 U. A. E e 28,57 %) em condições alcalinas (pH 8,14), evidenciando uma redução no custo de produção do biopolímero, porém para a produção de biomassa, a fonte e carbono é importante, que a melhor produção deu-se na concentração de 2% de glicose(v/v), um total de 0.7004g. Concluímos que não é quantidade de fonte de carbono que melhor produz o bioemulsificante e sim a qualidade, já para a produção de novas células, a fonte de carbono é extremamente importante.


Palavras-chave:  Geobacillus stearothermophillus, Biorremediação, residuos industriais, biossurfactante, biomassa