BACTÉRIAS PRESENTE NO PETRÓLEO

Raimundo Felipe Cruz Filho (UFAM); Larissa R. Ramos (UFAM); Lorena Azevedo Lima (UFAM); Januário Gama Santos (UFAM)

A discussão sobre as possibilidades de degradação de petróleo e derivados que contaminam o meio ambiente por microrganismos nunca esteve tão em pauta. A possibilidade da utilização de processos biotecnológicos mais eficiente e acessível para a degradação do petróleo motiva pesquisas para solucionar tais danos causados por este poluente. Uma nova tecnologia que atua de forma natural sobre o solo contaminado tem se mostrado muito promissora, a biorremediação, muitas dessas técnicas utilizam microrganismos capazes de deteriorar tais poluentes do solo. Por ser um processo natural e promover o tratamento adequado ao meio, associado ao seu baixo custo quando comparado a outras alternativas convencionais de tratamento de poluentes. No presente experimento foi realizado utilizando somente óleo cru para a obtenção de bactérias pressentes no petróleo. Com o auxílio de alça de inoculação o petróleo foi inoculado em meio de cultura ágar nutritivo em triplicatas e incubados à 37 ^oC num período de 24 a 48 horas. Após esse período houve o crescimento de três minúsculas colônias bacterianas. Para obtenção de biomassa quantitativa para posterior identificação, as colônias foram inoculadas de cada UFC existente em tubos de ensaio contendo 5 ml de BHI por 48 horas. Utilizando a técnica de esgotamento por estria, após o crescimento em BHI, as bactérias foram re-isoladas e identificadas utilizados as características morfofisiológicas clássicas. Das três colônias que apresentaram crescimento na inoculação de petróleo em ágar todos os isolados apresentaram características morfofisiológicas de Bacillus sp. Porém novos estudos devem ser realizados na intenção de verificar-se a utilização de hidrocarbonetos como fonte de carbono por esse microrganismo além das condições ótimas de rendimento no processo de biorremediação.