PESQUISA DE STAPHYLOCOCCUS SP, SALMONELLA SP E COLIFORMES FECAIS EM LEITE PASTEURIZADO TIPO "C" COMERCIALIZADO NA CIDADE TERESINA - PIAUÍ.

Nayara Dannielle Costa de Sousa (UESPI); Francisca Lúcia de Lima (UESPI); Juliana Rodrigues Rocha (UESPI); Mayara Oliveira Sousa (UESPI); Vivianne Ferrera Lopes da Silva (UESPI); Reginaldo Soares Leal (LACEN)

O leite é considerado um alimento de excepcional valor nutritivo para o homem, sendo consumido em todas as faixas etárias, mas devido a esta riqueza, torna-se susceptível ao ataque de um grande número de microrganismos provenientes do próprio animal, do homem e dos utensílios usados na ordenha. Este trabalho tem como objetivo verificar as condições higiênico-sanitárias no leite integral pasteurizado tipo “C” comercializado na cidade de Teresina - Piauí, avaliando o perfil bacteriológico em relação a coliformes fecais, Salmonella sp e Staphylococcus sp. Foram adquiridas 89 amostras de leite pasteurizado tipo “C” de quatro marcas diferentes (A, B, C e D). Sendo que estas amostras na momento da compra passaram por observações realizadas por meio de fichas de identificação, e depois de realizada a coleta foram imediatamente transportadas em caixas isotérmicas com gelo para o Laboratório de Bromatologia do LACEN – PI. Para a pesquisa dos microorganismos retirou-se 25 ml do produto (fornecido em padrões de 1L), que foram diluídas e inoculadas em meios de cultura adequados, para isolar e identificar os microorganismos em estudo. O período de análise das 89 amostras foi de 14/04/08 a 08/07/09, sendo que a distribuição quantitativa das marcas variou entre 21 amostras a Marca A, 28 amostras a Marca B, 22 amostras a Marca C e 18 amostras a Marca D, coletados em supermercados e padarias. Do total analisado, 53,93% estava contaminado com Coliformes Fecais, 19,10% se mostrou contaminado com estafilococos não produtor de coagulase e não foi verificado a presença de Salmonella sp em nenhuma das amostras, segundo os padrões normativos da RDC de 12 de Janeiro de 2001, ANVISA. Estes microorganismos deveriam ter sido eliminados pelo processo de pasteurização. Podemos sugerir que a pasteurização não foi eficiente na eliminação dos microrganismos, pois provavelmente estava associada a uma conservação inadequada (refrigeração superior a 10ºC), podendo ter ocorrido uma recontaminação pós-processamento.