25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2037-1


Área: Ecologia Microbiana ( Divisão I )

COMUNIDADE BACTERIANA ASSOCIADA A ESPONJAS NO LITORAL FLUMINENSE

Juliette da Silva Lima (FFP/UERJ); Eduardo Hadju (Museu Nacional/UFRJ); Raquel Silva Peixoto (Inst. Micro/UFRJ); Alexandre Rosado (Inst. Micro/UFRJ); Fabio Araujo (FFP/UERJ)

Resumo

A diversidade microbiana é um assunto muito pouco explorado, em parte porque as técnicas tradicionais de microbiologia, como cultivo e microscopia, apresentam uso limitado na classificação e identificação dos microrganismos. A maior estimativa da diversidade microbiana marinha se baseava no bacterioplancton e no sedimento. Contudo, eucarióticos marinhos são inúmeras vezes, hospedeiros específicos, podendo conter inúmeras comunidades microbianas, afetando todo o entendimento sobre a diversidade microbiana marinha. Esponjas marinhas contem um grande numero de comunidades microbianas presente em seus tecidos. Esses microrganismos realizam associações simbióticas com seus hospedeiros e são capazes de produzir diversos metabólicos secundários com propriedades biotecnológicas. Através de metodologia convencional e molecular utilizando o 16S rRNA-DGGE estão sendo analisadas as estruturas das comunidades de bactérias presentes nas esponjas Amphimedon viridis e Dragmacidon reticulatus encontradas respectivamente nas praias da Tartaruga e João Fernandinho em  Búzios, RJ. Amostras de água da região também foram coletadas para análise. Após o plaqueamento em marine Agar para contagem e isolamento de bactérias heteroróficas totais, 23 diferentes morfotipos foram isolados destes substratos para realização de testes antimicrobianos. Observou-se uma maior diversidade de morfotipos presente nas águas em relação às esponjas, mostrando que apesar destas serem filtradoras e apresentarem contagens superiores em relação `as águas (105 UFC/g e 102 UFC/mL respectivamente), parecem apresentar populações específicas associadas. Amostras de DNA destas esponjas e das águas já foram extraídas e amplificadas por PCR para realização de DGGE, a fim de melhor visualizar as diferenças entre estas comunidades.

 

Apoio: FAPERJ


Palavras-chave:  Amphimedon viridis, Diversidade Microbiana, DGGE, Dragmacidon reticulatus, Rio de Janeiro