25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1994-2


Área: Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )

ANALISE BACTERIOLÓGICA DE ÁGUA POTÁVEL DE CINCO ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHORO.

Milena Messias Mariano dos Santos (FSL); Vanessa Oliveira Reis (FSL); Tatiane Silva de Carvalho (FSL)

Resumo

A água funciona como um veículo para a transmissão de diversas doenças causadas por microrganismos, o que torna a avaliação periódica de sua qualidade bacteriológica. Principalmente se essa água é consumida por escolares. Para a avalição das condições sanitárias de uma água são utilizadas como indicadores, os coliformes, importantes indicadores de poluição de origem fecal, pois estão presentes no intestino de humanos e outros animais homeotérmicos, sendo eliminadas em grandes quantidades pela fezes. A presença de coliformes na água indica poluição e sua ausência é indicativa de uma água bacteriologicamente saudável, visto que são mais resistentes nesses ambientes, nesse caso, caixas d'gua e bebedouros do que as bactérias patogênicas de origem intestinal. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade bacteriológica da água destinada ao consumo humano de cinco escolas públicas do município de Porto Velho em Rondônia, empregrando o método de fermentação de tubos múltiplos que determina o número mais provável (NMP) de bactérias coliformes100ml. Do ponto de vista microbiológico, a água de apenas uma das cinco escolas pesquisadas, não atendeu a legislação em vigor, que determina a ausência de coliformes totais em 100 ml analisados. A água desta escola apresentou niveis elevados de contaminação em todas as coletas realizadas, no período de seis meses, sendo portanto, desaconselhável o seu uso, exaltando assim a necessidade de tratamento desta água antes do consumo e da monitoração periódica desta, auxiliando assim na prevenção da proliferação desordenada de microrganismos potencialmente patogênico. Para as demais Escolas, não foi observada a presença de coliformes em nenhuma das amostras analisadas no período de seis meses, sugerindo que estas escolas adotam medidas preventivas no que diz respeito a higienização periódica dos reservatórios de água e dos bebedouros.


Palavras-chave:  AGUA POTÁVEL, COLIFORMES, ESCOLAS PÚBLICAS, PORTO VELHO