25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1942-1


Área: Microbiologia Geral ( Divisão H )

FOTOSSENSIBILIZAÇÃO IN VITRO DO ROSA BENGALA E ERITROSINA POR DIODO EMISSOR DE LUZ SOBRE DIFERENTES CEPAS DE STREPTOCOCCUS MUTANS

Anna Carolina Borges Pereira da Costa (UNESP); José Chibebe Jr (UNESP); Cristiane Aparecida Pereira (UNESP); Ana Karina Silva Machado (UNESP); Milton Beltrame Jr (UNIVAP); Juliana Campos Junqueira (UNESP); Antônio Olavo Cardoso Jorge (UNESP)

Resumo

Os estreptococos do grupo mutans despertam grande interesse em razão do seu papel na etiologia da cárie.  O controle da cárie baseia-se na boa higiene bucal obtida pela remoção mecânica do biofilme, associada ou não ao uso de substâncias química. Desta forma, a Terapia Fotodinâmica (TFD) representa uma nova alternativa de controle de microrganismos cariogênicos como Streptococcus mutans. O objetifo do presente trabalho foi avaliar a fotossensibilização dos corantes rosa bengala e eritrosina por Diodo Emissor de Luz (LED) sobre culturas plactônicas de S. mutans. Foram utilizadas 10 cepas de S. mutans, sendo 9 cepas clínicas isoladas da cavidade bucal e uma cepa padrão (ATCC 35699). A partir de cada cepa, foram preparadas suspensões de microrganismos contendo 106 células/mL. A suspensão microbiana foi submetida a diferentes condições experimetais: a) irradiação com LED na presença do fotossensibilizador rosa bengala (RB+LED+); b) irradiação com LED na presença do fotossensibilizador eritrosina (E+LED+); c) irradiação somente com LED (F-LED+); d) tratamento somente com o fotossensibilizador rosa bengala (RB+LED-); e) tratamento somente com o fotossensibilizador eritrosina (E+LED-); e f) grupo controle, sem utilização de LED e fotossensibilizador (F-LED-). Foram utilizados rosa bengala e eritrosina na concentração de 2 uM e diodo emissor de luz azul (440-460 nm) com potência de 200 mW. Após os diferentes tratamentos experimentais, as amostras foram semeadas em ágar BHI para contagem de Unidades Formadoras de Colônias (UFC/mL). Os dados foram submetidos a análise de Variância e Teste de Tukey, com nível de significância de 5%.  O número de UFC/mL nos grupos com TFD (RB+LED+ e E+LED+) foi inferior ao grupo controle (F-LED-), com diferença estatisticamente significante entre os grupos. Ocorreu redução de 6,86 log10 para o grupo RB+LED+ e 5,16 log10 para E+LED+. Conclui-se que a TFD com rosa bengala e eritrosina apresentaram efeito antimicrobiano sobre todas as cepas de S. mutans estudadas.


Palavras-chave:  ERITROSINA, DIODO EMISSOR DE LUZ, ROSA BENGALA, Streptococcus mutans, TERAPIA FOTODINÂMICA