O SBGA é um dos membros mais virulentos entre o grupo de bactérias Gram positivas 24 sendo classificado sorologicamente por Lancefield e descrito por Bloonfield Felty e Thonsons em 1921, como o principal agente etiológico das infecções primárias da faringe e amigdalas. Cerca de 30 a 40% dos episódios das faringoamigdalites estão associadas a esta bactéria. Sua importância se dá pelo fato da possibilidade de complicações pós infecção  como febre reumática e glomerulonefrite. Foi realizado um estudo epidemiologico descritivo, no qual foram examinadas 227 escolares com faixa etária de 5 a 10 anos, sendo 44 % do sexo masculino e 56 % do sexo feminino. Este número foi obtido de acordo com o cálculo amostral do programa Sample XS for Windows, onde foi levada em consideração uma população de 525 crianças com prevalência estimada de 50%, sendo estabelecido um número de 222 crianças, para que os resultados tivessem um grau de confiança de 95 %. A cultura bacteriana da secreção de orofaringe foi realizada em Àgar sangue de carneiro à 5%. As cepas de SBGA foram identificadas através de testes com bacitracina e confirmadas pelo reagente PYR (baseado na hidrólise da L-pyrrolidonyl-beta-naphylamide através da enzima l-pyroglutamyl-aminopeptidase - PROBAC).

Os resultados mostraram três portadores assintomáticos de SBGA, representando 1,3% do total, considerada alta, quando comparada a outros resultados de estudos semelhantes. Demontrando assim, a importância das infecções estreptocócicas na forma inaparente assim como o diagnóstico precoce e tratamento adequado, para a prevenção de complicações supurativas como febre reumática e gromerulonefrite.