25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1698-2


Área: Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DAS ALFACES SERVIDAS EM RESTAURANTES SELF SERVICE DE NATAL/RN

Angélica Patrícia Saraiva dos Santos (UnP); Leticia Castelo Branco Peroba de Oliveira (UnP); Raquel da Silva Rodrigues (UnP); Neyre Iolant Brainer (UnP); Leonardo Bruno Aragão de Araújo (UnP); Cláudia Kely Gentil Zelenoy (UnP); Humberto Medeiros Barreto (UnP)

Resumo

Devido à diminuição do tempo disponível das pessoas para a preparação de alimentos e seu consumo, muitos consumidores atualmente preferem refeições convenientes e rápidas. Portanto, é cada dia mais crescente o número de consumidores, que por comodidade ou falta de tempo, procuram os serviços dos restaurantes self-service. Como a alface é um alimento consumido exclusivamente in natura há uma necessidade de um controle rigoroso na escolha dos fornecedores, bem como nas condições de armazenamento, manipulação e distribuição, com a finalidade de reduzir os riscos à saúde dos consumidores. A qualidade higiênico-santitária de amostras de alface prontas para consumo coletadas em 10 restaurantes self-service de Natal, no período de maio a junho de 2008 foi avaliada, levando-se em consideração os parâmetros microbiológicos exigidos pela legislação em vigor no Brasil. Adicionalmente foi feita a pesquisa de formas evolutivas de parasitas. Foram coletadas amostras de 100g de alface de 10 estabelecimentos, em embalagens próprias para o transporte de alimentos prontos para consumo, fornecidas pelo estabelecimento em estudo. Para cada estabelecimento foram realizadas três coletas em semanas diferentes. Todas as amostras analisadas apresentaram contagens de coliformes termotolerantes acima dos níveis permitidos, indicando limpeza e sanitização deficientes do produto e/ou condições higiênico-sanitárias inadequadas de bancadas, utensílios e manipuladores. Em nenhuma das amostras foi detectada a presença de Salmonella em 25g do produto. No entanto, foi evidenciada a ocorrência de parasitas em 20,0% das amostras. Estes resultados indicam que as amostras analisadas estavam impróprias para o consumo humano, havendo a necessidade da adoção de medidas preventivas que melhorem a qualidade da alface servida nestes estabelecimentos.


Palavras-chave:  Alface, Qualidade microbiológica, Parasitas, Sanitização