Esses efeitos de degradação, em geral, são percebidos pela presença de alterações dimensionais, ressecamento, biodeterioração, corrosão ou outros efeitos decorrentes das reações químicas estimuladas por determinadas condições do meio e características dos materiais. Apesar destes efeitos poucos trabalhos no Brasil enfocam poluentes biológicos, apesar de serem grandes responsáveis pela deterioração das obras de arte. Pesquisadores e curadores reconhecem que a contaminação do ar é um dos maiores problemas as obras de arte. O objetivo desse trabalho é determinar a qualidade do ar na reserva técnica do acervo do Museu de Arte Contemporânea, da cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, através de avaliações quantitativas e qualitativas de agentes biológicos para o controle e prevenção de riscos ambientais as obras de arte e também à saúde dos ocupantes. As coletas foram realizadas de acordo com a metodologia preconizada pela resolução n° 9/2003 da ANVISA através da utilização de um amostrador de ar para agentes biológicos. Foram selecionados 3 pontos de coleta dentro do acervo e 1 ponto externo para posterior comparação dos dados, onde foram coletados 1000 litros de ar a 1,50 metros do chão e medidas a temperatura, umidade e velocidade do ar de cada um dos pontos. A identificação das cepas fúngicas foi realizada através da análise das características macro e micromorfológicas destes fungos em meios específicos. Foram isoladas 157 cepas, onde os gêneros mais encontrados foram Aspergillus sp.; Penicllium sp. e Cladosporium sp..