25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1485-1


Área: Virologia ( Divisão P )

PADRONIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LÂMINAS CONTROLE PARA UTILIZAÇÃO NA TÉCNICA DE IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA PARA CINOMOSE CANINA

Gissandra Farias Braz (DMVP-EV UFMG); Juliano César Minardi da Cruz (DMVP-EV UFMG); Jenner Karlisson Pimenta dos Reis (DMVP-EV UFMG); Marcos Bryan Heinemann (DMVP-EV UFMG); Daniela Souza Rajão (DMVP-EV UFMG); Fabiana Alves (DMVP-EV UFMG); Juliana Quintanilha Fulgêncio (DMVP-EV UFMG); Fernanda Gonçalves Oliveira (DMVP-EV UFMG); Helen Lima Del Puerto (DMVP-EV UFMG); Rômulo Cerqueira Leite (DMVP-EV UFMG)

Resumo

A Cinomose canina (CC) é uma doença viral infecciosa aguda pantrópica, com manifestações clínicas sistêmicas e nervosas. A técnica de imunofluorescência direta (IFD) tem sido utilizada no diagnóstico da CC na rotina laboratorial e é imprescindível que seus resultados ofereçam segurança, confiabilidade e especificidade. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi padronizar técnicas de obtenção de lâminas de controles positivos e negativos com aplicabilidade em controles de reação e titulação de conjugado. Quatro técnicas foram testadas: Padronização de controles com cultivo sob lamínulas em placa de 24 poços (1); controles em citocentrífuga (2); controles com cultivo sob lâmina em placas de Petri (3) e controles por sedimentação celular (4). O vírus da CC Lederle foi cultivado em VERO na técnica 1 por 18, 24 e 36 hs e na técnica 3 por 18 e 20 hs. Os tempos de sedimentação da suspensão celular (4) em estufa de CO2 a 37°C foi de 1h e 30min, 4 e 21 hs. O número de células por mililitro foi estabelecido entre 80, 100, 150 e 200 x 103 céls com volumes de 50, 80, 100 e 150 µL de suspensão celular respectivamente para a técnica 2 e 20 e 40µL para a técnica 4. As lâminas foram avaliadas após coloração com MGG e em IFD. A concentração de 150 x 103 células e volume de 200m l (2) e a sedimentação por 4 horas (4) ofereceram ótima distribuição e número de células. O cultivo viral por 18hs foi o ideal. A técnica 4 (4 horas) foi a melhor, pois as células estavam aderidas, visíveis e bem distribuídas, seguida da 3. Entretanto, a contaminação da cultura celular nesta última foi freqüente, pois é imprescindível lâminas e placas estéreis. As lâminas obtidas com a técnica de sedimentação possibilitaram a distinção entre os resultados positivos e negativos de CC em IFD, além de viabilizar a titulação do conjugado. A técnica de sedimentação celular é simples, prática e eficiente para confecção de lâminas controles de IFD.

Agradecimentos: CAPES, FAPEMIG, CNPq, FEP-MVZ


Palavras-chave:  Padronização, Lâminas controle, IFD, Cinomose canina