25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1335-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE AMOSTRAS DE MEL COMERCIALIZADO NA CIDADE DE MANAUS (AM).

Érica Oliveira de Souza (UNINORTE); Renah Boanerges Pimentel (INPA); Lucivana Prata de Souza Mourão (UNINORTE); Cristiany de Moura Apolinário E Silva (UNINORTE)

Resumo

O mel de abelha é um produto natural muito utilizado desde a antiguidade até os tempos atuais. Sua produção é derivada do néctar e diversas exsudações naturais das plantas que são coletadas, processadas, e armazenadas pelas abelhas. Devido à crescente utilização de produtos naturais diversas pesquisas são desenvolvidas para a detecção de compostos com propriedades benéficas, dentre elas a antibacteriana. Estudos desenvolvidos para analisar essa atividade no mel tiveram resultados satisfatórios, despertando assim o interesse científico em analisar os compostos que atribuem ao mel de abelhas essa atividade. O objetivo do presente trabalho foiavaliar a atividade antibacteriana de amostras de mel comercializados em na cidade de Manaus (AM), em Escherichia coli. Foram avaliadas 16 amostras de méis obtidas em estabelecimentos comerciais da cidade, analisadas em alíquotas puras e diluídas (concentrações de 10% a 50%), quanto ao pH, qualidade microbiológica e atividade antibacteriana em E. coli atarvés da técnica pour-plate com sobrecamada (over agar) e o método de cavidades em placa. O resultado positivo foi à formação de halo de inibição associado ao potencial antibacteriano da amostra. Foi observada também a concentração mínima de inibição (CMI), considerando o diâmetro da amostra mais diluída. Os resultados indicaram contaminação em 6 amostras que não foram utilizadas para análise. Na maioria das amostras de mel puro e diluído, o pH foi ácido. Todas as amostras de mel puro apresentaram atividade antibacteriana em E. coli variando apenas no diâmetro do halo de inibição. Levando em consideração os halos, a CMI pode ser observada em 4 amostras, em diluições a partir de 10%. Portanto conclui-se que o pH das amostras de mel analisadas influenciou no crescimento de bactérias contaminates e na atividade antibacteriana observada no estudo. As amostras do produto puro mais de 50% das alíqiotas diluídas apresentaram atividade antibacteriana e pode ser observada em algumas amostras a CMI, revelando o grandepotencial antibacteriano das amostras analisadas.


Palavras-chave:  Atividade antibacteriana, Mel, Manaus (AM)