25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1214-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

ESTUDO DE ISOLADOS CLÍNICOS DE HAEMOPHILUS INFLUENZAE B E NÃO B NO RIO DE JANEIRO E PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2006 - 2008.

Nathalia G. S. Caldeira (INCQS); Antonio Eugenio Castro Cardoso de Almeida (INCQS); Leticia F. L. Schroeder (INCQS); Alice Aurora B. de Jesus (INCQS); Nicéa Magaly M. da Silva (CPL); Tânia Catão (LACEN)

Resumo

 A espécie Haemophilus influenzae (Hi) é a mais importante do gênero e inclui diversos sorotipos capsulares (a-f) bem como espécies não tipáveis. As doenças causadas por esse microrganismo compõem na maioria infecções para o Sistema Nervoso Central e trato respiratório associadas principalmente ao tipo sorológico b. A introdução da vacina conjugada contra o Hib, em 1988, em alguns países, levou não somente uma redução dramática nas doenças pelo tipo sorológico b como também diminuição desse microrganismo nos portadores. No Brasil só em 1999. Pouco se conhece sobre a nova epidemiologia, associada aos sorotipos circulantes e a expressão clínica de infecções localizadas ou invasivas pelo Hi. Assim, torna-se necessário acompanhar o declínio do Hib e ainda avaliar as possibilidades de um novo papel eco-epidemiológico e clínico dos sorotipos não b. Realizamos estudo com 72 cepas de Hi, originárias dos estados do RJ e PE, isoladas nos períodos pós-vacinação (2006-2008), de casos clínicos como: meningite, septicemia, pneumonia, artrite séptica e infecções respiratórias diversas. Esses materiais foram enviados ao INCQS. A semeadura era feita em ágar Muller-Hinton com sangue de cavalo e suplemento VX. A incubação em 5% de CO2 /37ºC por 48h. No período desse estudo (2006-2008), o número de isolados foram de 32 (44,4%) do tipo b e 40 (55,6%) dos não b. Houve, portanto uma redução das infecções pelo tipo b, que no período pré-vacinal, era de 97%  em quase todo o mundo, e  o aumento dos outros sorotipos que foram de 3% para 55,6% nas infecções por este agente. A maior freqüência dos outros tipos sorológicos, sobretudo os H. influenzae a (Hia) e não tipável (NT), deve ser valorizada conforme já descrito em muitos países que utilizam a vacinação. Consideramos relevante a promoção de estudos amostrais de prováveis casos clínicos de Hi procedentes de todas as regiões do Brasil, para se definir a real situação epidemiológica do país, sua diversidade, e medidas de intervenção.

 

(Apoio: MS / ANVISA / FIOCRUZ /CNPq)        

 

Palavras-chave: Haemophilus influenzae, H. influenzae b, H. influenzae não b, Vacina Conjugada contra Hib


Palavras-chave:  Haemophilus influenzae, Haemophilus influenzae b, Haemophilus influenzae não b, Vacina Conjugada Contra Hib