25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1111-1


Área: Micologia Médica ( Divisão B )

CANDIDÍASE VULVOVAGINAL VERSUS PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE IN VITRO À DROGAS ANTIFÚNGICAS EM PACIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL GERAL UNIVERSITÁRIO, CUIABÁ/MT

Luciana Basili Dias (UFMT); José Meirelles Filho (UNIC); Maria Valderez Szeszs (IAL); Marcia Souza Carvalho Melhem (IAL); Rosane Christine Hahn (UNIC)

Resumo

Candidíase vulvovaginal é a segunda causa de infecção vaginal. Dentro do gênero Candida, C. albicans é a espécie mais comum, entretanto tem-se observado o aumento na ocorrência de outras espécies de leveduras do gênero Candida. A alta freqüência de recidivas, assim como a sua relação com a resistência aos antifúngicos vem gerando preocupação por dificuldades associadas ao tratamento. Objetivamos  neste estudo identificar as espécies e avaliar o perfil de susceptibilidade à drogas antifúngicas  in vitro de leveduras do gênero Candida isoladas de pacientes atendidas no Hospital Geral Universitário, Cuiabá/MT. Incluímos neste estudo 50 isolados da microbiota vaginal de pacientes sintomáticas. Após pureza das colônias em meio cromogênico CHROMagar, realizamos a identificação das espécies através da prova do tubo germinativo, provas bioquímicas (auxanograma e  zimograma)  e microcultivo. Para avaliar a susceptibilidade in vitro utilizamos duas metodologias distintas: 1.Microdiluição proposta pelo CLSI, 2.Comercialmente disponível - Etest. Os antifúngicos testados foram: cetoconazol, fluconazol, itraconazol e anfotericina B. Das 50 amostras isoladas 43 (86%) foram C. albicans, 3 (6%) C. parapsilosis, 2 (4%) C. krusei, 1 (2%) C. glabrata e  1 (2%) C. tropicalis. Todos os isolados foram susceptíveis ao cetoconazol, fluconazol e a anfotericina B. Já ao itraconazol apenas os isolados de C. krusei apresentaram  susceptibilidade dose-dependência nas duas metodologias empregadas. Neste trabalho conclui-se que a espécie C. albicans foi a mais prevalente. Todas as drogas testadas apresentaram excelente atividade in vitro frente aos isolados testados, em ambas  metodologias. Houve ótima correlação entre os resultados da susceptibilidade in vitro obtidos pelas duas  metodologias distintas: CLSI e Etest. 


Palavras-chave:  CANDIDÍASE VULVOVAGINAL, CLSI, ETEST, SUSCEPTIBILIDADE IN VITRO