Autores:¹Tavares, M.I. deS.E.,²Borges,E. da S.,³Barros.B de C.V.  

1-Farmacêutica PESQUISA, Seção de Microbiologia Alimentar-LACEN-PA.

2- Farmacêutica Bioquímica, Seção de Microbiologia Alimentar-Lacen-PA.

3- Médico Veterinário, Núcleo de Ensino e Pesquisa – Lacen-PA.

1. INTRODUÇÃO: O tucupi é um líquido amarelo, extraído da mandioca brava (Maninot esculenta), muito utilizado na composição de várias comidas típicas do Norte do Brasil, como: tacacá e pato no tucupi, que são iguarias de tribos indígenas. Sua extração é feita por prensagem da mandioca ralada após a retirada da fécula por decantação e depois fervido por algumas horas para ser utilizado. Sua comercialização nas feiras e supermercados é feita em embalagens tipo pet.

2. OBJETIVO: Verificar a qualidade do tucupi que é comercializado e consumido o ano todo, porém em maior quantidade no mês de outubro por ocasião do Círio de Nazaré.

3. MATERIAL E MÉTODOS: Foram coletadas 37 amostras nas feiras de Belém e analisadas no Laboratório Central do Estado (Lacen-PA). Foram feitas as pesquisas para detecção de Salmonella sp pelo plaqueamento diferencial (ABNT) e NMP (número mais provável) de Coliformes (ABNT).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO : As 37 amostras analisadas(100%), deram resultado satisfatório para as pesquisas. O tucupi na sua produção ele é muito manipulado (moagem da mandioca e posterior extração do líquido), porém com a fervura ele elimina vários contaminantes. Depois é armazenado em recipientes de grande volume e que no momento da sua comercialização é distribuído em garrafas tipo pet o que poderia ocorrer contaminação do produto, porém não foi evidenciado este fato no resultado das análises.

5. CONCLUSÃO: O tucupi comercializado nas feiras de Belém demonstraram ser de boa qualidade o que evidencia boas praticas de manipulação do produto após aquecimento e os recipientes de comercialização mostraram estar em boas  em boas condições de higiene.