25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:934-3


Área: Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )

EFEITO DE DIFERENTES FONTES DE CARBONO E NITROGÊNIO NA PRODUÇÃO DE BIOMASSA, DO FUNGO AMAZÔNICO PYCNOPORUS SANGUINEUS SOB AGITAÇÃO

Natália Martins da Silva (UEAMBT); Rafaelle Maria Paz Nepomucena (UEAMBT); Ademir Castro E Silva (UEAMBT); Ormesinda Celeste Cristo Fernandez (CPqLMD/FIOCRUZ); Helena Camarão Telles Ribeiro (UEAMBT)

Resumo

O potencial biotecnólogico de microrganismos especialmente aqueles da biodiversidade amazônica, tem despertado grande interesse de pesquisadores de todo o mundo, tal fato deve-se a grande biodiversidade de microrganismos existentes e aos poucos estudos realizados com a finalidade de aproveitar o potencial desses microrganismos para auxiliar no desenvolvimento sustentável, e para a implantação de bioindústrias. Dentre os microorganismos que contribuem para a nossa megadiversidade estão os fungos que se destacam pelo poder de degradação da matéria orgânica. Os fungos são capazes de degradar a madeira, sendo os da classe Basidiomycetes os mais eficientes degradadores, possuindo a mais efetiva capacidade de biodegradação de materiais lignocelulósicos na natureza. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes fontes de carbono na produção de massa micelial, do Fungo Amazônico P. sanguineus. Foram testados seis meios de cultura liquida sob agitação de 180 rpm e temperatura de 30°C, os quais tiveram como fonte de carbono: 1-Bactris gasipaes (pupunha), 2- Manihot esculenta (macaxeira), 3- Ipomoea batatas (batata doce), 4- Daucus carota (cenoura), 5- B. gasipaes (pupunha) com M. esculenta (macaxeira) na proporção de 1:1 e 6- Cascas de D. carota (cenoura) com cascas de I. batatas (batata doce) na proporção de 1:3 respectivamente. A massa micelial foi medida em 7, 14 e 21 dias de incubação e foi calculada pela diferença em relação ao peso seco em estufa através da seguinte equação: MM (%) = Pf – Pi / Pi x 100, onde; Pi = peso seco do papel filtro; Pf = peso seco do papel filtro após filtragem e MM = peso micelial em porcentagem.   Em 7 e 14 dias de incubação, a maior produção de massa micelial ocorreu no meio 04 (Batata Doce), em 21 dias de incubação a maior produção foi no meio 01  (Pupunha). O período de maior produção de massa micelial nas condições testadas foi o de 21 dias. Dentre os experimentos realizados a maior média de crescimento micelial ocorreu no meio 01 (Pupunha). Desta forma, pode-se concluir que existe a necessidade da realização de novos estudos com a finalidade de aperfeiçoar a produção de massa micelial, uma vez que o fungo em questão tem potencial biotecnológico.


Palavras-chave:  Massa Micelial, Meios de Cultura, Pycnoporus sanguineus, Fungo