XXI ALAM
Resumo:1661-3


Poster (Painel)
1661-3Diagnóstico de sepse neonatal precoce associada à colonização materna por S. agalactiae
Autores:Andreza Francisco Martins (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Kenya Brum Costa (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Fernanda Ribeiro Vidal (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Aline Borges Teixeira (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ; Elaine T. Bueno Stadtlander (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Francisco Carlos Machado da Silva (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas)

Resumo

Introdução: A colonização por Streptococcus agalactiae em gestante é um importante fator de risco, pois este pode ser transmitido ao recém-nascido no momento do parto podendo causar meningites, sepse precoce e pneumonias nos neonatos. Por esses motivos, o objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de sepse nos neonatos cujas mães estavam colonizadas por S. agalactiae. Metodologia: Estudo observacional retrospectivo realizado no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas em Porto Alegre - Rio Grande do Sul. Desse modo, neste estudo, foram coletados os resultados dos exames de uroculturas, swab vaginal e anal, referente às pacientes gestantes atendidas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011. Posteriormente, foi investigada, através de análise de prontuários, as informações referentes a realização de hemocultura e o desenvolvimento de sepse precoce nos neonatos. Discussão dos resultados: No período estudado, 213 gestantes realizaram exames para pesquisa de Streptococcus agalactiae a partir de amostras de swab vaginal e anal. Dessas, 9,39% (20) apresentaram resultado positivo em uma e/ou outra amostra de swab. Foram avaliados 22 prontuários referente aos neonatos (2 casais de gêmeos) cujas gestantes estavam colonizadas. Destes, apenas 31,82% (7) dos recém-nascidos realizaram hemocultura, em amostra única e somente uma hemocultura apresentou resultado positivo apesar de 22,73% (5) dos neonatos terem o diagnóstico de sepse clínica no prontuário. Conclusão: O diagnóstico de sepse da maioria dos pacientes foi definido clinicamente sem confirmação laboratorial. Esse fato pode estar associado à coleta de apenas uma amostra de hemocultura, já que o exame apresenta uma baixa sensibilidade, fato que ressalta a importância de seguir corretamente os protocolos de coleta.


Palavras-chave:  sepse, S. agalactiae, recém-nascido