XXI ALAM
Resumo:1627-2


Poster (Painel)
1627-2Prevalência e Etiologia das infecções respiratórias de origem viral no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas
Autores:Andreza Francisco Martins (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Ana Paula Fernandes (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Fernanda Ribeiro Vidal (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Juliana Fraga (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Francisco Carlos Machado da Silva (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) ; Aldaíza Nazaré da Silva Aguiar (HMIPV - Hospital Materno Infantil Presidente Vargas)

Resumo

Introdução: As infecções respiratórias agudas (IRA) constituem importante causa de morbidade e mortalidade em crianças menores de 5 anos de idade em todo o mundo. A detecção acurada da etiologia viral é importante para guiar a terapia antiviral, prevenir disseminação, desencadear ações de vigilância e minimizar o tempo de diagnóstico, que diminui os custos hospitalares e os dias de internação. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar a etiologia das infecções respiratórias de origem viral, no Hospital Materno Infantil Presidente vargas no período de outubro de 2011 a junho de 2012. Metodologia: Foram analisadas 138 amostras de aspirados nasofaríngeos obtidas por aspiração com cateter estéril. As amostras foram enviadas ao Laboratório de Analises Clinicas do Hospital e armazenadas entre 2°-8°C até o processamento. Para a identificação dos sete antígenos virais de maior prevalência, foi utilizada a técnica de imunofluorescência indireta, com os anticorpos monoclonais anti-Virus Sincicial Respiratório, anti-adenovírus, anti-influenzae A e B e anti-parainfluenzae 1, 2 e 3. Resultados e Discussão: Do total de 138 amostras , a infecção viral foi detectada em 47 (34%), sendo, 27 (57,4%) do sexo masculino e 20 (42,5%) do sexo feminino. O vírus respiratório Sincicial foi o mais prevalente, sendo identificado em 31 (66%) amostras . O vírus influenza A e o Adenovirus foram identificados em 05 (10,6%) amostras, o Parainfluenza 2 prevaleceu em 03 (6,4%) amostras, o influenza B e o Parainfluenza 3 foram diagnosticados somente em 1 (0,02%) amostra. Foi diagnosticada infecção dupla por Influenza A e B em 1 (0,02%) amostra. Em uma amostra foi impossível o diagnostico mesmo após repetições, pois o resultado foi considerado inconclusivo. A média de tempo para liberação do resultado foi de 1,6 dias e a média de idade das crianças avaliadas foi de 192,8 dias de vida. Conclusão: Observamos que no nosso hospital o vírus mais prevalente em crianças menores de um ano de idade é o sincicial respiratório. O conhecimento da epidemiologia local e dos fatores associados com as infecções respiratórias é fundamental para reduzir os custos e melhorar o atendimento aos pacientes


Palavras-chave:  Infecção respiratória, virus sincicial respiratório, imunofluorescência