XXI ALAM
Resumo:1612-2


Poster (Painel)
1612-2Prevalência de MRSA em feridas
Autores:Eliane Patrícia Lino Pereira-franchi (UNESP-IBB - Universidade Estadual Paulista- Instituto de Biociências) ; Maria Rachel Nogueira Barreira (UNESP-IBB - Universidade Estadual Paulista- Instituto de Biociências) ; Natália Sousa Lima Moreira da Costa (UNESP-IBB - Universidade Estadual Paulista- Instituto de Biociências) ; Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha (UNESP-IBB - Universidade Estadual Paulista- Instituto de Biociências)

Resumo

Este estudo objetivou identificar a prevalência de Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina (MRSA) em feridas de pacientes atendidos nas unidades básicas de saúde (UBSs) da cidade de Botucatu. As amostras foram coletadas em dois períodos: março de 2010 à fevereiro de 2011 e novembro de 2011 a junho de 2012. Foram incluídos nesse estudo todos os pacientes com feridas, de etiologias distintas, que realizasse os curativos em uma UBS da cidade. Foram excluídos aqueles pacientes com internação hospitalar ou realização de qualquer procedimento invasivo a menos de um ano. Foi realizado a identificação da espécie S. aureus, identificação do gene de resistência à oxacilina mecA e dos genes lukS-PV e lukS-PV da Leucocidina Panton-Valentine, por técnica de PCR, identificação do cassete cromossômico mec (SCCmec) por PCR multiplex e análise por Pulsed Field gel eletrophoresis (PFGE). De um total de 131 pacientes, 60(45,8%) apresentaram S. aureus na ferida. O gene mecA foi positivo em 11(18,3%) isolados de S. aureus, sendo de 8,4% a prevalência de MRSA. Quanto ao SCCmec, 4(36,3%) isolados foram caracterizados como tipo II, 3(27,3%) como tipo IV e 4(36,3%) não foram caracterizados. Houve um isolado, positivo para os genes lukS-PV e lukF-PV da Leucocidina Panton-Valentine, sendo este sensível à oxacilina. A análise por PFGE demonstrou elevada similaridade (>80%) entre os isolados de MRSA. Os isolados de MRSA identificados neste estudo foram coletados de UBSs distintas, o que sugere a disseminação de clones entre os pacientes atendidos por esse nível de assistência. Este trabalho demonstra a necessidade de realização de mais estudos abordando a disseminação de patógenos no nível de assistência primária à saúde. Agradecimentos: À FAPESP e ao CNPq pelo suporte financeiro.


Palavras-chave:  MRSA, Staphylococcus aureus, feridas, pvl