XXI ALAM
Resumo:1506-1


Poster (Painel)
1506-1INFECÇÕES HOSPITALARES POR Pseudomonas aeruginosa E SUA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS EM UM HOSPITAL DE CAMPINA GRANDE-PB
Autores:Patrícia Maria de Freitas E Silva (UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA) ; Ricardo Jefferson Pereira Feitosa (UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA) ; Mayara Couto Pimentel (UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA) ; Fabiana Pereira Luiza (FAP - FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL PB) ; Heronides dos Santos Pereira (UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA) ; Raïssa Mayer Ramalho Catão (UEPB - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA)

Resumo

INTRODUÇÃO: As Pseudomonas são temidas no ambiente hospitalar em função de sua capacidade de disseminação entre pacientes e à multi-resistência aos antimicrobianos. OBJETIVO: Estudar os aspectos epidemiológicos e de resistência aos antibióticos das cepas de Pseudomonas isoladas de infecções hospitalares num hospital de Campina Grande-PB. METODOLOGIA: No período de abril de 2009 a março de 2011 foram analisadas 1.056 culturas bacterianas de amostras clínicas diversas, e destas, 358 apresentaram crescimento bacteriano. As amostras clínicas semeadas que apresentaram colônias não fermentadoras de lactose no ágar EMB e não utilizaram os açúcares do ágar TSI foram submetidas aos testes bioquímicos para identificação de não fermentadores. RESULTADOS: Das culturas positivas analisadas, 52 (15%) apresentaram bacilos Gram negativos não fermentadores. A Pseudomonas aeruginosa foi a bactéria mais prevalente com 44 (84.6%) dos casos, sendo isolada principalmente de secreção traqueal 9 (26,4%), predominando na faixa etária de pacientes maiores de 60 anos 16 (42,1%) e notadamente na UTI 21 (47%). Em relação a suscetibilidade aos antimmicrobianos, constatou-se que a P. aeruginosa apresentou 100% de resistência aos seguintes antibióticos: cefalexina, cefalotina, cloranfenicol, tetraciclina, sulfametoxazol-trimetoprim, amoxicilina+ácido clavulânico, ampicilina e cefoxitina. Resistências elevadas também foram verificadas em relação à ceftriaxona 33 (97%), ceftazidima 29 (85,2%), aztreonam, 24 (70,5%), cefepime 24 (52,9%) e Gentamicina 15 (44,1%). Os antimicrobianos mais eficazes foram: amicacina com apenas 7 (20,5%) de resistência, seguido pela tobramicina 9 (26,4%), gentamicina 15 (44,1%), ciprofloxacino 7 (20,5%) e imipenem 2 (5,8%). Todas as cepas foram sensíveis ao meropenem. CONCLUSÃO: A elevada resistência das Pseudomonas aos antimicrobianos no ambiente hospitalar demanda criteriosa seleção de antibioticoterapia que deve ser rigorosamente norteada pelo antibiograma visando garantir sucesso terapêutico.


Palavras-chave:  Antibióticos, Não fermentadores, Pseudomonas