XXI ALAM
Resumo:1446-3


Poster (Painel)
1446-3ATIVIDADE DE ALDIMINAS CONTRA Fusarium solani ISOLADO DE GUANO DE MORCEGO EM UMA CAVERNA DE TURISMO DO BRASIL
Autores:Maria Aparecida Resende-stoianoff (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Danielle Letícia Silva (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Erika Linzi Silva Taylor (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Vanessa Silva Dutra Carvalho (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Thais Furtado Ferreira Magalhães (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Cleide Viviane Buzanello Martins (UNIOESTE - Universidade Oeste do Paraná) ; Cleiton Moreira Silva (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Daniel Assis Santos (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais) ; Ângelo de Fátima (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

Resumo

Cavernas são ambientes que favorecem o crescimento fúngico. Fusarium spp. tem sido isolado frequentemente de ar, solo e guano de morcego em cavernas turísticas do Brasil. Fusarium sp. é o segundo fungo mais frequentemente envolvido nas infecções fúngicas podendo causar ceratites, onicomicoses lem de infecções sistêmicas com alto índice de mortalidade. Espécies de Fusarium são resistentes à maioria dos antifúngos disponíveis em terapêutica. As aldiminas aparesentam uma larga faixa de atividade biológica, incluindo a atividade antifúngica. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade de oito compostos de aldiminas contra uma amostra de Fusarium solani isolada de guano de morcego de uma caverna turística brasileira. Foram avaliadas a concentração inibitória minima (CIM), pelo método do CLSI (Cinical Laboratoy Standards Institute), de acordo com o protocolo M38-A2 e a concentração fungicida minima (CFM). A atividade fungistática e fungicida dos compostos foram determinadas pelo cálculo do valor da CFM dividido pelo valor da CIM (CFM/CIM). A atividade foi considerada considerada fungistática quando esse valor era >4 e fungicida se ≤ 4. Voriconazol e anfotericina B foram utilizados como controle positivo. A CIM da aldimina A1 foi de 64 µg/ml. As aldiminas A3, A7 e A8 apresentaram valores de CIM de 32 µg/ml, enquanto os CIM das aldiminas A2, A4 e A6 foram de 16 µg/ml. O melhor resultado foi obtido com a aldimine A5, que foi capaz de inibir o crescimento visual do F. solani na concentração de 8 µg/ml. Anfotericina B apresentou uma CIM de 0,125 µg/ml e o voriconazol de >32 µg/ml. O CFM das aldiminas A2 e A3 foram duas vezes mais altos que o CIM (CFM/CIM = 2). Para as outras aldiminas e anfotericina B, os valores de CFM foram os mesmos do CIM (CFM/CIM = 1). A atividade de todas as aldiminas foi considerada fungicida contra Fusarium solani. Considerando os resultados obtidos, assim como a baixa sensibilidade das espécies de Fusarium aos antifúngicos comercialmente disponíveis, além da alta toxicidade de alguns deles, as aldiminas poderiam ser consideradas como drogas promissoras para o tratamento das fusarioses. Suporte financeiro: CAPES, CNPq, FAPEMIG


Palavras-chave:  Aldiminas, Antifúngico, Caverna de turismo, Fusarium solani