Resumo

Inúmeros fatores afetam a qualidade de vida moderna, de forma que a população deve conscientizar-se da importância de alimentos que auxiliam a promoção da saúde, trazendo com isso uma melhoria do estado nutricional. Os alimentos nutracêuticos se encaixam nesse perfil, pois além de apresentarem benefícios à saúde incluem a prevenção e tratamento de doenças. Dentre eles destacam-se os carotenóides, que são importantes antioxidantes, que devem ser ingeridos através da dieta alimentar, sendo metabolizados originando a vitamina A. Desta forma o presente trabalho teve por objetivo avaliar a produção de carotenóides pela estirpe L02, empregando-se como substrato meio simples de maltose e sacarose suplementados com nutrientes. Avaliou-se os reflexos desta sobre a produção de biomassa e rendimento de carotenóides. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 16 (dezesseis) tratamentos e 06 (seis) repetições sendo que em 03 (três) repetições utilizou-se maltose como fonte de carbono e as demais, sacarose. Os tratamentos foram constituídos por 04 (quatro) nutrientes (nitrogênio, fósforo, zinco e magnésio) utilizados isoladamente e em combinações, além da testemunha. Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade. Dentre os tratamentos avaliados a maior produção de biomassa seca tanto com o carboidrato maltose quanto com sacarose foi observada quando se utilizou o nutriente Mg. A menor produção de biomassa seca ocorreu para os tratamentos em que se empregou maltose com adição de P+Zn e para os tratamentos com sacarose+N+P+Zn. A maior produção de carotenóides intracelular ocorreu para maltose e sacarose completados com Mg, que se destacou favorecendo a produção de massa e de carotenóides. A menor produção de carotenóides para a maltose+P+Zn e sacarose+N+P+Zn. Pode-se concluir que a maior produção de biomassa seca e de carotenóides totais foi quantificado na presença de Mg e a menor produção de biomassa seca com P+Zn e N+P+Zn.