XXI ALAM
Resumo:1286-3


Poster (Painel)
1286-3PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA TUBERCULOSE NA 15a REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR, NO PERÍODO DE 2005 a 2010.
Autores:Elisa Keiko Hirayama Takao (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Katiany Rizzieri Ferracioli-caleffi (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Aline Lemes Castilho (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Vera Lúcia Dias Siqueira (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Vanessa Pietrowski Baldin (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Flaviane Granero Maltempe (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Mariana Aparecida Lopes (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Rosilene Fressatti Cardoso (UEM - Universidade Estadual de Maringá) ; Thais Aidar de Freitas Mathias (UEM - Universidade Estadual de Maringá)

Resumo

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tuberculose (TB) mata aproximadamente dois milhões de pessoas a cada ano. Assim é importante que estudos sejam realizados para se conhecer o comportamento e o perfil epidemiológico da doença em diferentes regiões do país. Esses estudos podem subsidiar políticas públicas de saúde direcionadas às reais características de cada localidade, contribuindo para um melhor conhecimento e melhor atuação dos profissionais quanto à ação de prevenção e controle da doença. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico da TB na 15ª Regional de Saúde de Maringá-PR no período de 2005-2010. Participaram do estudo 3.516 pacientes, que foram atendidos no Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas da Universidade Estadual de Maringá (LEPAC/UEM) no período de 2005-2010. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado o livro de registro de exames dos pacientes. Após a coleta de dados, os resultados foram tabelados e analisados utilizando recursos da estatística descritiva. O gênero masculino foi o mais acometido pela TB (65%) em relação ao feminino (35%). O que pode ser atribuído a fatores biológicos e hábitos de vida, à possibilidade das mulheres serem mais resistentes e terem maiores cuidados com a saúde do que a dos homens, bem como as subnotificações do gênero feminino. A idade média dos pacientes acometidos pela doença foi de 45,03 anos, com maior taxa de incidência na faixa de 21 a 30 anos. Este fato pode ser devido à maior exposição a atividades realizadas nesta fase da vida como relações sexuais, transfusões de sangue com seringas e agulhas contaminadas e uso de drogas injetáveis. As análises apontaram que houve um aumento no número de casos positivos proporcionalmente ao número de casos diagnosticados com suspeita de TB ao longo dos anos. A forma pulmonar (95,7%) independente do ano, gênero e faixa etária analisada foi a mais diagnosticada. Esta alta incidência da forma pulmonar pode ser justificada devido aos pulmões serem órgãos com altas concentrações de oxigênio, tornando-se o local preferencial para a instalação da bactéria (aeróbica estrita); e/ou devido à eficiência do diagnóstico para a forma pulmonar ou a procura sistemática de sintomáticos respiratórios pela Estratégia Saúde da Família. Com estes dados, espera-se que este estudo possa nortear as políticas públicas de saúde com ações de planejamento e controle da TB, visando à promoção da saúde da população.


Palavras-chave:  Estudo Transversal, Perfil Epidemiológico, Políticas Públicas, Tuberculose