XXI ALAM
Resumo:1279-1


Poster (Painel)
1279-1ETIOLOGIA MICROBIANA DAS MASTITES BOVINA NA BACIA LEITEIRA DO ESTADO DE ALAGOAS
Autores:Karla Patricia Chaves da Silva (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Sidney Rivaldo Martins Cavalcante Sã¡tiro (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Maria Clara Carlos da Silva (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Josã© Deveraldo Gonzaga de Almeida (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Arlan Castro Pereira Nunes (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Alana Ferreira de Barros (UFAL - Universidade Federal de Alagoas) ; Leonardo Alves da Silva (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)

Resumo

Dentre as patologias mais relevantes dos bovinos leiteiros está à mastite, uma reação inflamatória da glândula mamária, de caráter infeccioso, comumente determinado por bactérias, fungos e algas, que podem levar à mastite clínica ou subclínica. Técnicas de prevenção destas mastites se baseiam principalmente na desinfecção dos tetos antes e após a ordenha e na antibioticoterapia de vacas em lactação e durante o período seco. Objetivou-se diagnosticar as mastites bovinas e determinar os microrganismos envolvidos na ocorrência da doença. Realizou-se este estudo na bacia leiteira do estado de Alagoas, nos municípios de Batalha, Major Isidoro, Monteirópoles, Jaramataia, Craíbas, Jacaré dos Homens e Olho D’água das Flores. Foram avaliadas através do exame clínico e por California Mastits Test (CMT), para mastite clínica e subclínica, respectivamente, 145 vacas em diferentes estágios de lactação, mestiças e de várias idades. As amostras de leite positivas para mastite foram colhidas e inoculadas em placas de Petri contendo Agar sangue-ovino e Agar MacConkey e incubadas a 37°C por até 72 horas. Após o período de incubação as bactérias foram identificas de acordo com suas características de colônia, morfologia bacteriana e por suas características fenotípicas. Realizou-se o estudo de frequência para avaliar os dados obtidos. Avaliou-se 145 vacas totalizando 580 quartos mamários, destas 1,38% apresentaram mastite clínica e 75,6% mastite subclínica e 23,02% estavam sadias. Dos quartos mamários examinados 2,93% (17/580) apresentaram infecção associada por dois gêneros bacterianos distintos, a associação mais frequente foi de Staphylococcus sp com Corynebacterium sp 58,82% (10/17). Identificou-se dos quartos mamários com mastite 322 microrganismos, destes o isolado com maior frequência foi Staphylococcus sp 61,18% (197/322), seguido de Corynebacterium sp 30,12% (97/322), além de Streptococcus sp 3,42% (11/322), Micrococcus sp 1,86% (6/322), Enterobacteriaceae 1,86% (6/322), Bacillus sp 0,93% (3/322) e Candica albicans 0,63% (2/322). A levedura foi isolada de dois casos de mastite clínica em uma mesma propriedade. Após a análise dos resultados observa-se que as mastites infecto-contagiosa representam os casos mais frequentes da doença na bacia leiteira do estado de Alagoas, gerando um risco para a saúde pública e para a disseminação da doença à outros animais sadios.


Palavras-chave:  Bactérias, Bovinos, Lactação, Mastite, Prevenção