XXI ALAM
Resumo:1177-2


Poster (Painel)
1177-2COLONIZAÇÃO POR ESPÉCIES DE Candida EM CRIANÇAS COM SEPSE INTERNADAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA
Autores:Luiz Carlos Tesini Consolo (UFMS/HU - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Hosp. Univer.) ; Marilene Rodrigues Chang (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Fernanda Luiza Espinosa Spositto (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Deborah Ledesma Taira (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Débora de Souza Olartechea de Alencar (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) ; Gilda Maria Barbaro Del Negro (IMT/USP - Instituto de Medicina Tropical)

Resumo

Durante episódios de candidemia, as leveduras isoladas da corrente sanguínea são, na maioria das vezes, pertencentes à microbiota do próprio paciente. A colonização prévia da pele, mucosas e trato digestório constitui fontes para o desenvolvimento de candidemia. Pacientes pediátricos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) apresentam vários fatores de risco para candidemia, entre eles a presença de cateter venoso central, intubação endotraqueal, o uso de antibióticos de amplo espectro e uso de imunossupressores entre outros. Objetivou-se verificar a colonização por espécies de Candida em crianças com sepse e fatores de risco associados. Dezesseis pacientes internados na UTI Pediátrica do Hospital Universitário de Campo Grande, MS, entre fevereiro de 2011 a março de 2012, preencheram os critérios do estudo. Amostras para cultura de vigilância foram coletadas da cavidade oral, virilha e região anal no 1º (T1), 3º (T3) e 7º (T7) dias de internação. As amostras foram semeadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol e incubadas a 25ºC e 35ºC por até dez dias. A identificação fúngica foi feita por meio de análises fenotípicas [CHROMagar Candida, microcultivo e identificação pelo sistema automatizado VITEK 2 (BioMérieux)]. Dos 16 pacientes, 14 apresentaram colonização durante o período de estudo. No T1 isolou-se Candida albicans em 8 pacientes, C. tropicalis em 5, C. parapsilosis e C. krusei em 3 e C. lusitaniae em 2. No T3 isolou-se C. albicans em 14 pacientes, C. tropicalis em 6, C. parapsilosis e C. glabrata em 2. No T7 isolou-se C. albicans em 14 pacientes, C. tropicalis em 9, C. parapslosis em 3, C. krusei e C. glabrata em 1. Ocorreu crescimento da mesma espécie de Candida em mais de um sítio de coleta. Concluiu-se que no 7º dia de internação 87,5% dos pacientes já estavam colonizados com espécies de Candida aumentando a chance de candidemia para aqueles pacientes com fatores de risco associados.


Palavras-chave:  Candida sp, Colonização, UTI pediátrica, Sepse