XXI ALAM
Resumo:1136-2


Poster (Painel)
1136-2VALIDAÇÃO DE UM KIT COMERCIAL PARA IDENTIFICAÇÃO DE Streptococcus agalactiae.
Autores:Alessandra Vale Daur (UNIANDRADE - CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE) ; Fabiana Nicol Barbieri (UNIANDRADE - CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE) ; Elisa Hizuru Uemura Yamanaka (UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - SETOR DE PATOLOGIA BÁSICA) ; Jussara Kasuko Palmeiro (HC-UFPR - HOSPITAL DE CLINICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) ; Libera Maria Dalla Costa (HC-UFPR - HOSPITAL DE CLINICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) ; Keite da Silva Nogueira de Miranda (HC-UFPR - HOSPITAL DE CLINICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ / UNIANDRADE - CENTRO UNIVERSITÁRIO CAMPOS DE ANDRADE)

Resumo

O Streptococcus agalactiae ou estreptococos do grupo B (EGB) tem sido descrito como um importante patógeno em infecções invasivas perinatais e neonatais, ocasionando pneumonia, septicemia e meningite. Pode ainda causar infecções em gestantes e em pacientes senis ou com condições debilitantes significativas. Apesar de várias provas bioquímicas poderem ser utilizadas na identificação bioquímica definitiva, no laboratório clínico o Camp test é suficiente para identificação pelo microbiologista experiente. Este teste é baseado na detecção de uma substância denominada fator Camp, a qual potencializa a ação lítica da beta-hemolisina do Staphylococcus aureus. O objetivo do trabalho foi validar um kit de identificação de S. agalactiae baseado no Camp test da marca Laborclin. Foram utilizadas 32 amostras clínicas, previamente caracterizadas por provas bioquímicas (hemólise, catalase, hidrólise do hipurato, Camp Test e sensibilidade à bacitracina e sulfametoxazol-trimetropim) e provas imunológicas (imunodifusão radial em gel). Foram escolhidas amostras representantes de diferentes sorotipos (Ia, Ib, II, III, IV, V e não-tipável), sendo 10 gama-hemolíticas e 22 beta-hemolíticas. No centro de uma placa de ágar sangue foi colocada a tira impregnada e perpendicularmente a ela foi realizada uma estria com a amostra a ser testada. As placas foram incubadas em estufa a 35 graus por 24 horas. As amostras foram consideradas positivas quando houve a intensificação da hemólise na intersecção entre a estria e a tira, na forma de meia lua ou flecha. As cepas ATCC utilizadas como controle positivo e negativo validaram a metodologia. Todas as amostras analisadas obtiveram resultados positivos na tira de Camp test. Este trabalho mostrou que o kit de Camp test testado pode ser utilizado na rotina do laboratório clínico para identificação do S.agalactiae isolados de amostras clínicas.


Palavras-chave:  CAMP TEST, S. agalactiae, KIT COMERCIAL