XXI ALAM
Resumo:1029-1


Poster (Painel)
1029-1ANÁLISE EVOLUTIVA DE ISOLADOS DE Pythium insidiosum PELO GENE CITOCROMO OXIDASE SUBUNIDADE II (COX II)
Autores:Carla Weiblen (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Maria Isabel de Azevedo (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Danieli Urach Monteiro (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Louise Vignoles Neves (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Tatiana Correa Ribeiro (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Vanessa Schopf Machado (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Letícia Trevisan Gressler (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Daniela Isabel Brayer Pereira (UFPEL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS) ; Mario Luiz de La Rue (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Sydney Hartz Alves (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Janio Morais Santurio (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) ; Sônia de Avila Botton (UFSM - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA)

Resumo

Introdução: Pythium insidiosum é o agente causador da pitiose e atinge animais e humanos em regiões de clima tropical, subtropical e temperado. O Brasil é considerado endêmico para a pitiose equina, sendo o Pantanal Matogrossense o local de maior prevalência. Em humanos é uma enfermidade de prognóstico desfavorável, sendo a Tailândia o país com maior incidência de casos. Estudos moleculares têm sido relatados para a identificação e caracterização molecular do P. insidiosum originários das Américas, Ásia e Austrália pela comparação das regiões que compreendem o espaço ribossomal intergênico. Porém pouco se sabe sobre a relação filogenética de isolados brasileiros em relação a cepas de outras regiões. Genes que codificam proteínas metabólicas estruturais, como a citocromo c oxidase II (COX II), são usados como marcadores genéticos em análises moleculares. A análise de Network busca estudar a evolução mínima e se baseia no cálculo das distâncias evolutivas para todos os indivíduos e demonstra isso através de uma rede de haplótipos. Este trabalho busca avaliar a diversidade genética de isolados de P. insidiosum provenientes de diferentes regiões do Brasil, e compará-los com isolados tailandeses, um isolado da América Central e outro isolado da América do Norte através do sequenciamento e análise da região do DNA genômico correspondentes a COX II. Material e Métodos: Isolados de P. insidiosum foram repicados em caldo Sabouraud, sob agitação, a 37°C/120rpm/5 dias. O micélio foi congelado em N2 liquido/overnight. Após, realizou-se a extração do DNA, amplificação e sequenciamento da região COXII (oligonucleotídeos iniciadores de Villa et al., 2006). Os cromatogramas obtidos foram visualizados e montados com o uso do programa Gap4 do pacote Staden. A redes de haplótipos COX II foi construída no programa Network 4.6 (www.fluxus-engineering.com) usando o método Median-joining. Resultados: Neste estudo foi possível evidenciar que os isolados de P. insidiosum originários das Américas demonstraram baixos níveis de diversidade de nucleotídeos e seus haplótipos, avaliados no gene COX II, foram distribuídos em uma rede consistente com uma expansão recente. Conclusão: A análise molecular realizada demonstrou que os isolados oriundos das diferentes regiões do Brasil são geneticamente semelhantes e compartilham um único ancestral comum, possivelmente proveniente da Ásia.


Palavras-chave:  COX II, Evolução, Network, Oomiceto, Pitiose