XXI ALAM
Resumo:972-2


Poster (Painel)
972-2ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS OXACILINA RESISTENTE (ORSA) NA MICROBIOTA DE FOSSAS NASAIS DE UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DE SAÚDE
Autores:Maria Cecília Bianchi Soares (IAL-SANTOS - Instituto Adolfo Lutz - CLR Santos / FAFAR UNISANTOS - Faculdade de Farmácia Unisantos) ; Sérgio Olavo Pinto da Costa (IPECI-UNISANTOS - Inst. Pesq. Cient. Tecnol. - Univer. Católica Santos) ; Amanda Chesmem Gouveia Ferreira (FAFAR UNISANTOS - Faculdade de Farmácia Unisantos) ; Tabatha Raquel do Nascimento Fukuoka (FAFAR UNISANTOS - Faculdade de Farmácia Unisantos)

Resumo

INTRODUÇÃO: Infecções causadas por MRSA/ORSA representam a maior causa de infecções nosocomiais em todo o mundo, correspondendo a mais de 60% das infecções nos EUA, e a cerca de 40% nos hospitais brasileiros. Até há poucos anos, as infecções devidas a essas cepas ocorriam com maior freqüência em ambiente hospitalar, mas nos últimos anos foram descritos vários casos de infecções por ORSA em pacientes que não apresentavam os fatores predisponentes reconhecidos. Esses estafilococos foram denominados de S. aureus resistentes à meticilina adquiridos na comunidade (CA-MRSA). O aumento da incidência de MRSA/ORSA na comunidade e a importância clínica e epidemiológica dessas cepas em ambiente hospitalar, fez surgir o interesse na pesquisa de portadores saudáveis e possíveis propagadores da cepa para o ambiente hospitalar. OBJETIVOS: Realizar uma pesquisa de campo que envolveu a identificação de portadores saudáveis e possíveis transmissores de cepas S. aureus resistente à oxacilina em universitários de cursos da área da saúde. Neste estudo, foi determinada a freqüência de isolamento dessas cepas entre universitários que freqüentam o ambiente hospitalar e os que não freqüentam este ambiente em razão de seu curso ou de sua atuação na área. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram coletadas amostras de fossas nasais de 72 universitários após lerem e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido e de responderem questões referentes às suas atividades em ambiente hospitalar em razão de seu curso ou trabalho. As amostras foram semeadas em agar manitol sal. Cocos gram positivos fermentadores do manitol, catalase e coagulase positivos foram identificados como S.aureus. O perfil de sensibilidade à penicilina e à oxacilina foi determinado por disco difusão, em agar Muller Hinton. RESULTADOS: Das 72 amostras coletadas, 23 (32%) foram positivas para S. aureus. Das 23 amostras de S.aureus isoladas, 18 (78%) foram resistentes à penicilina sendo que 3 (13,05%) foram resistentes também à oxacilina (cepas ORSA). Dessas, 2, foram isoladas de acadêmicos que freqüentavam o ambiente hospitalar por ocasião de seu trabalho e 1 de um acadêmico que não freqüentava esse ambiente. Através deste estudo verificou-se que 25% dos acadêmicos participantes são portadores nasais de S. aureus penicilina resistente e 4,16% são portadores de ORSA.


Palavras-chave:  Staphylococcus aureus, Oxacilina, Resistência, ORSA, Fossas nasais