XXI ALAM
Resumo:963-1


Poster (Painel)
963-1Análise quantitativa de microrganismos e sua correlação com efluxo de CO2 e carbono orgânico total do solo em áreas de lavoura de cana-de-açúcar e vegetação nativa na região de Jaciara, MT.
Autores:Andréa Aquino de Assis Palú (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso) ; Selma Baia Batista (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso) ; Ricardo Santos Silva Amorim (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso / UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso)

Resumo

A vinhaça é caracterizada como um dos resíduos gerados na industrialização da cana-de-açúcar e utilizada na fertirrigação da cultura, promovendo melhoria biológica do solo. Este trabalho tem como objetivo: Isolar e quantificar bactérias do solo sob diferentes tratamentos e fazer análises fenotípicas, através da técnica morfo tintorial de Gram. Em cada tratamento foi coletado amostras de solo nas profundidades de 0-5; 5-10; 10-20 em tréplicas: área arenosa com vinhaça (P1), área arenosa sem vinhaça (P2), argilosa com vinhaça (P3) e cerrado (P4). Para cultivo de bactérias heterotróficas totais (BHT) utilizou meio TSA (Tripytic Soil Agar), meio PDA (Potato Dextrose Agar) para cultivo de fungos filamentosos, e extrato de solo para cultivo de actinomicetos. A contagem foi prosseguida em intervalos de tempos até 144 horas. O efluxo de CO2 foi feito in loccu e carbono orgânico total (COT) em laboratório. A quantificação de microrganismos na 1ª, 2ª e 3a coleta foi: Actinomiceto, P1-7,7x10-8, 1x10-8, e 8,9 x10-8, UFC/g solo; P2-4,3x10-8, 2,7x10-8 e 2,9x10-8, UFC/g solo, P3- 3,5x10-8, 2,3x10-8, e 3,1x10-8UFC/g solo e P4- 7,4x10-8, e 3,7x10-8 e 6x10-8. Fungos filamentosos: P1-3,8x10-6, 3x10-6e 5,7x10-6 UFC/g solo, P2-1,5x10-6, 3,9x10-6 e 1,2x10-6 UFC/g solo, P3- 2,7x10-6, 7,5 e 9,7x7x10-6UFC/g solo e P4-1,5x10-6, 4,9x10-6 e 4,9x10-6 UFC/g solo. Bactérias heterotróficas totais: P1-8,4x10-8,7x10-8 e 7,8x10-8UFC/g solo, P2-4,3x10-8, 2,1 x10-8 e 5,4x10-8 UFC/g solo, P3-8,2x10-8, 2,6x10-8 e 1,9x10-8 UFC/g solo e P4-8,3x10-8, 6,4x10-8 e 5,6x10-8 UFC/g solo. Na análise morfo tintorial de Gram foi verificado uma predominância de bastonetes Gram positivos nas três coletas sendo 82,9%, 71% e 90% respectivamente. O efluxo de carbono observado no solo para a 1a, 2a e 3a coleta respectivamente são: P1: 0,82% ,20% e 2,43%, P2: 1,49%%, 3,34% e 2,81%, P3: 1,21%%, 2,02% e 1,18 e P4: 1,42%%, 2,36% e 2,44 %. Resultados para COT na 1a, 2a e 3a coleta em seqüência são: P1: 0,71µmolm, 0,85 µmolm e 0,87 µmolm, P2: 0,92 µmolm, 1,29 µmolm e 1,05 µmolm P3: 1,21 µmolm, 2,02 µmolm e 1,17 µmolm e P4: 1,27 µmolm,1,79 µmolm e 1,41 µmolm. O efluxo de CO2 foi maior no P2 e COT maior no P4. Assim sendo pode-se considerar que, a vinhaça tem influência nos microrganismos e o COT no efluxo de CO2 do solo e que na área do cerrado o estoque de carbono prevaleceu, controlando assim o efluxo de CO2.


Palavras-chave:  Carbono orgânico, Microrganismos do solo, Respiração do solo